Especial

Da Editoria //

A editoria deste informativo recebeu através do empresário Ladorvane Cabral, o seguinte texto, o qual reproduzimos na integra:

‘Ninguém deveria morrer tragicamente em dezembro’

Daslan Melo

Só iremos entender os mistérios de muitas coisas que acontecem depois que DEUS nos convocar para uma nova dimensão em outra dimensão.

Que o Senhor do Universo me perdoe, mas acho que ninguém deveria morrer tragicamente no mês de dezembro. Trata-se de um mês festivo, da mensagem eterna do Natal e os acontecimentos trágicos deixa uma tristeza infinita no ar.

A querida professora Ceiça, educadora da Escola Santa Maria, perdeu um filho recentemente, vitima de um desastre de moto.

Há poucos dias, perdi um conterrâneo-contemporaneo, o Cícero Inácio. Ele ia de União dos Palmares para São José da Laje quando seu carro, um Fox, colidiu com um caminhão.

De repente, não mais que de repente, como diria Vinicius de Moraes, “do riso fez-se o pranto silencioso e branco como a bruma. E das bocas unidas fez-se a espuma e das mãos espalmadas fez-se o espanto. E do momento imóvel fez-se o drama. Fez-se do amigo próximo o distante. Fez-se da vida uma aventura errante. De repente, não mais que de repente”.

Eu estava no meu Orkut, ouvindo uma musica sacra belíssima que minha amiga Adriana Morais, de Macaparana, postou em minha pagina de recados, quando recebi a noticia da morte de Cícero. Antes, ao escutar varias vezes a melodia, fiquei tão leve que postei um recado para Adriana dizendo que parecia que eu estava pronto para partir para a Grande Viagem. Talvez, naquele momento, fosse o Cícero que estivesse a caminha da verdadeira Luz.

A imagem dos destroços do veiculo do meu amigo Cícero (foto de Antonio Aragão, anexa à reportagem do www.tribunauniao.com.br) está postado abaixo, como forma de reflexão silenciosa.

Ninguém deveria morrer tragicamente no mês de dezembro, ninguém.

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