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Especial
21/04/2022 23:00:00

Fábrica de Esperança: projeto da Seris é destaque em feira internacional de artesanato

O espaço apresentou os itens produzidos na Fábrica de Esperança, onde as apenadas aprendem e desenvolvem as atividades, com a ajuda de equipe técnica


Fábrica de Esperança: projeto da Seris é destaque em feira internacional de artesanato

A Fábrica da Esperança, que é um projeto criado pela Gerência de Educação, Produção e Laborterapia da Seris (Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social), que representou Alagoas na Feira Internacional de Artesanato, em Curitiba, que reúne reeducandas do sistema prisional que trabalham com artesanato, também está sendo responsável pela produção do troféu do Segundo Prêmio Alagoano de Turismo, projeto da revista Class Magazine, com apoio da Tribuna Independente.

A titular da Gerência de Educação, Produção e Laborterapia (GEPL), policial penal Cinthya Moreno, destacou a satisfação em, mais uma vez, marcar presença na exposição, uma das mais importantes do setor, no Brasil, e destaque no calendário do segmento na América Latina. “É um trabalho caprichado, feito com muito carinho, com muita personalidade”, destacou a gerente, que esteve à frente da delegação de Alagoas no evento, realizado no Parque Barigui, na capital paranaense, e que chegou em 2022 à 43ª edição.

Sem desmerecer o rico artesanato alagoano, que encanta por expressões de arte e cultura em diversos formatos, suportes e temáticas, em vez de rendeiras do Pontal (em Maceió), artesãos da Ilha do Ferro (Pão de Açúcar) ou de outras comunidades que se tornaram conhecidas graças à cultura popular, o estande da SERIS apresentou ao país os diversos itens produzidos por internas que estão no Presídio Feminino Santa Luzia.

A beleza e particularidade dos itens, bem como a condição das responsáveis pela autoria dos trabalhos mereceram, inclusive, a cobertura da mídia local paranaense (Foto: Assessoria)

A beleza e particularidade dos itens, bem como a condição das responsáveis pela autoria dos trabalhos mereceram, inclusive, a cobertura da mídia local paranaense: o estande alagoano foi pauta para o telejornal da afiliada da Rede Globo em Curitiba. O espaço apresentou os itens produzidos na Fábrica de Esperança, onde as apenadas aprendem e desenvolvem as atividades, com a ajuda de equipe técnica e operadores, para os itens que requerem maquinaria.

“É uma vitrine grande para a gente mostrar o trabalho que é realizado dentro do sistema prisional”, destaca a gerente da GEPL.

A gestora mencionou ainda o aspecto de cunho social e como elemento de reintegração para as internas, que estão no EPFSL cumprindo penas de privação de liberdade impostas pela justiça.

Na Fábrica de Esperança, a cada três dias trabalhados, a reeducanda consegue reduzir um dia de pena. E ela também recebe pelas horas trabalhadas. Então, além de promover a ressocialização com o trabalho, com a mão-de-obra carcerária, principalmente a feminina e a remissão de pena, elas tem ainda a oportunidade para mostrar o que elas podem fazer.

Tribuna Hoje



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