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MP vai realizar tratativas com os municípios para solucionar superlotação no IML

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MP vai realizar tratativas com os municípios para solucionar superlotação no IML

Com o Instituto Médico Legal (IML) superlotado, o Ministério Público de Alagoas se reuniu nesta segunda-feira (18) com secretário estatal de Segurança Pública, coronel Elias Oliveira, para discutir soluções para a problemática. Em Maceió, atualmente 67 corpos estão à espera de sepultamento.

No encontro, o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, recebeu também a promotora Karla Padilha. Segundo informações repassadas à imprensa, a primeira medida a ser implementada será tratativas junto aos municípios para que eles sepultem os corpos de pessoas que são naturais de suas cidades.

Na reunião, Márcio Roberto Tenório assumiu o compromisso de provocar as prefeituras para que elas assumam esse compromisso.

“Já vimos que a situação é emergencial e que o Instituto Médico Legal poderá ficar, a qualquer momento, sem condições de receber novos corpos, então, eu pessoalmente tratarei desse assunto com os gestores das 29 prefeituras que possuem relação com essa causa. Vamos pedir para que essas cidades providenciem o sepultamento dos seus munícipes, uma vez que o IML possui essa relação e sabe identificar de onde veio cada um deles”, informou o chefe do MPAL.

Segundo ele, o contato com os prefeitos e secretários municipais já será feito nesta própria segunda-feira. Para o secretário da SSP, tal medida vai evitar uma futura tragédia dentro do IML.

“Essa é uma realidade de extrema gravidade que realmente precisava de um encaminhamento, por isso procuramos o Ministério Público. Diante do que ficou acordado nesta reunião, estamos confiantes que o problema vai ser solucionado em breve”, disse Elias Oliveira.

Termo de cooperação
Como segunda medida a ser adotada em breve, o Ministério Público vai elaborar um termo de cooperação a ser assinado com a SSP e a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), de modo que, após a realização dos exames cadavéricos pelo IML de Maceió e de Arapiraca, cada cidade possa fazer o recolhimento e o sepultamento do corpo que veio daquela determinada localidade.

“A situação mais delicada é a de Maceió, que possui 67 corpos à espera de inumação. Na sequência, aparece Rio Largo, com 14. Os demais municípios se dividem com 3, 4 corpos. Com convênio firmado e cada instituição honrando com a sua responsabilidade, o IML de Maceió não precisará mais enfrentar essa situação de calamidade”, pontuou a promotora Karla Padilha.

A reunião também contou com as presenças do promotor de Justiça e assessor especial da Procuradoria-Geral de Justiça, Edelzito Andrade, e do comandante do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), coronel Marcelo Nogueira.

*com MPAL



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