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Guerra
05/01/2022 00:00:00

Boris Johnson avisa Putin que Otan não irá recuar: 'Ele está enganado’:


Boris Johnson avisa Putin que Otan não irá recuar: 'Ele está enganado’:

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, declarou nesta terça-feira (1º) que as ações adotadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) são de defesa e permanecerão. "Se Putin acha que vai fazer a Otan recuar, ele está enganado", afirmou.

"As medidas são apenas defensivas, o que tem sido a essência da Otan há mais de 70 anos", disse o líder em visita à Estônia, para onde o Reino Unido enviou tropas.

Ele enfatizou que o Reino Unido não entrará no conflito. "Quero ser claro: não vamos lutar contra as forças russas na Ucrânia e nossos reforços, incluindo esses aqui, estão firmemente dentro das fronteiras dos membros da Otan", explicou.

EUA

Já o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, declarou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU que os crimes cometidos pela Rússia durante a invasão estão aumentando a cada hora e atingindo civis, hospitais, escolas e prédios residenciais.

Ele disse também que o debate do Conselho, previsto para a próxima quinta-feira (3), é "um passo importante para garantir a documentação dos fatos e a prestação de contas" por parte da Rússia.

"Nós devemos enviar uma mensagem resoluta e unificada para o presidente Putin e dizer que ele deve parar incondicionalmente com isso", afirmou Blinken.

China

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, telefonou para seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, pedindo para que ocorra uma negociação entre os países.

De acordo com ele, Pequim "lamenta profundamente este conflito que eclodiu entre Ucrânia e Rússia e presta extrema atenção à dor sofrida pelos civis", informou a emissora estatal CCTV.

Ataques mais destrutivos

As declarações ocorrem em meio a escalada de força do exército russo. Mais cedo, foi registrado um novo bombardeio sobre Kharkiv, a segunda maior cidade do país.

Já no leste da Ucrânia, tropas russas e forças separatistas pró-Rússia conseguiram se unir na estratégica zona litorânea do Mar de Azov, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

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