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01/12/2009 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

com tudonahora // josenildo torres

No Dia Mundial de Combate à Aids, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde (MS), revela que a doença em Alagoas está concentrada na capital. Dos 2.645 alagoanos atingidos pela síndrome, 1.823 residem em Maceió, o que corresponde a 69% do total.

No interior, Arapiraca lidera com 112 portadores do vírus, seguida por Rio Largo (54), Palmeira dos Índios (40), São Miguel dos Campos (36), União dos Palmares (33) e Marechal Deodoro (29), evidenciando os seis municípios alagoanos onde se registra o maior número de infectados pelo vírus HIV.

Mesmo concentrada na capital, a doença está presente em 88 dos 102 dos municípios alagoanos. A situação preocupa as autoridades de saúde do Estado, principalmente pelo histórico da doença em Alagoas. Em 1986, ano em que se registrou o primeiro caso de Aids no Estado, Maceió tinha três pessoas contaminadas. 

Nesta terça-feira, técnicos de saúde pública evidenciam que o dia deve ser de alerta. “Neste dia queremos chamar a atenção da sociedade para o fato de que o maior obstáculo para alguém que tem Aids é conviver com o preconceito, que fere, magoa e mata pouco a pouco. E como sabemos que estamos em uma sociedade marcada pelo machismo e pela discriminação, queremos sensibilizar os alagoanos para que se previnam, para que aproveitem a vida, com consciência, com responsabilidade, pois a prevenção é possível, mas, a cura da doença infelizmente não”, alerta a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da Sesau, Fátima Rodrigues.

Prevenção e tratamento
Caracterizada como uma doença cuja contaminação ocorre principalmente pela relação sexual, o vírus da Aids pode ser encontrado no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar por meio de sintomas como febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele.

Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora. Caso não sejam tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo à morte rapidamente.

A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação à transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais, sejam eles masculino ou feminino. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos.

Como não há um medicamento que cure a doença, há princípios ativos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença, mais utilizado o AZT (zidovudina). A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são: DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ).

 



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