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Coronavirus
13/01/2022 21:00:00

Maceió está na zona de alerta intermediário na ocupação de leitos de UTI/Covid, aponta Fiocruz


Maceió está na zona de alerta intermediário na ocupação de leitos de UTI/Covid, aponta Fiocruz

Uma nota técnica divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na noite desta quarta-feira (12), aponta que Maceió está entre as seis capitais do Brasil que estão na zona de alerta intermediário, nos índices de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), no Sistema Único de Saúde (SUS), para Covid-19.

Conforme o levantamento, a capital alagoana está com 60% de ocupação dos leitos de UTI/Covid, assim como Macapá/AP (60%), Salvador/BA(68%), Brasília/DF (74%), Porto Velho/RO (76%) e Vitória/ES (77%), todas na zona de alerta intermediário.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), atualizados nesta quarta-feira (12), Alagoas está com uma ocupação de 54% nos leitos de UTI/Covid. Dos 119 leitos do tipo disponíveis no estado, 64 estão com pacientes. Dos 59 leitos da capital, Maceió, 43 estão ocupados, e 21 dos 60 disponíveis no interior estão com pacientes internados.

Ainda segundo os dados do Observatório Covid-19 Fiocruz um terço das Unidades Federativas e 10 capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico.

Entre as que estão em estado critico estão: Recife, que tem 80% de ocupação; Belo Horizonte, 84%; Fortaleza, 88%; e Goiânia, 94%. 

A análise também indica que, até o momento, o patamar de leitos é diferente do verificado em 2021, quando houve picos de Covid, superlotação de UTIs e falta de oxigênio.

A nota alerta para o crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI no SUS diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron no Brasil. Ao mesmo tempo, destaca que “menções a um possível colapso no sistema de saúde, neste momento, são incomparáveis com o que foi vivenciado em 2021″.

Segundo os pesquisadores do Observatório, o número de internações em UTI hoje ainda é “predominantemente muito menor” do que aquele observado em 2 de agosto, por exemplo, quando já no quadro de arrefecimento da pandemia leitos começavam a ser retirados. O cenário de vacinação avançada no país é o responsável pela menor gravidade das infecções.

Os pesquisadores ressaltam no estudo que, mesmo com a menor gravidade em vacinados, não se pode minimizar as preocupações com o novo momento da pandemia. “Consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da Covid-19 pela Ômicron. Por outro lado, não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de influenza”, analisam os responsáveis pelo estudo.

Na noite desta quarta-feira (12), a Sesau confirmou os dois primeiros casos de infecção pela variante ômicron da Covid-19 em Alagoas. Os infectados são de Maceió e ambos do sexo masculino, de 74 e 52 anos, respectivamente. O mais velho veio a falecer em decorrência da doença. 

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