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15/11/2009 00:00:00

Economia


Economia

com cadaminuto // Fonte folha

Um dos principais motores da multiplicação de farmácias no Brasil nos últimos anos é o forte crescimento de suas margens de lucro na venda de medicamentos genéricos.

Levantamento feito pela Folha comprova que elas compram esses remédios dos laboratórios com um desconto médio de 65% sobre o preço máximo estabelecido pelo governo para os fabricantes.

Esse desconto não chega integralmente ao consumidor. No ponto de venda, varia de 10% a 20% sobre o preço máximo estabelecido pelo governo para as farmácias, em média.

O preço dos medicamentos no Brasil, genéricos e de marca, é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Pela tabela do órgão, a diferença entre o preço máximo estabelecido para o fabricante e o preço máximo ao consumidor é de 30%.

Portanto, um medicamento que custa no máximo R$ 10 na fábrica deve ser vendido a R$ 13 para o consumidor. Mas a farmácia compra o produto por R$ 3,50 (65% de desconto). Se ela concede desconto de 20% sobre o preço máximo ao consumidor, o medicamento sai por R$ 10,40 -uma diferença de 200% em relação ao preço de custo do produto. Embora não seja ilegal, a prática é questionada por fabricantes.

A lei também diz que os genéricos devem custar 35% menos que os medicamentos de referência. Mas há casos em que a concorrência é tão grande que remédios de marca chegam a custar menos que os genéricos. É o que acontece com o redutor de apetite Sibutramina, cuja marca de referência é o Reductil (da Abbott). Algumas marcas similares do redutor, como Biomag (laboratório Biosintética) e Sibus (Eurofarma), custam menos que genéricos.



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