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08/11/2009 00:00:00

Polícia


Polícia

com cadaminuto //

Uma fita do vídeo de segurança do supermercado Extra pode esclarecer quem seriam os dois suspeitos de terem matado o padre Hidalberto Henrique Guimarães, 53 anos, que de acordo com os primeiros levantamentos da perícia foi agredido a pauladas, esfaqueado e por fim degolado por duas pessoas dentro de sua casa no bairro da Santa Lúcia.

A perícia indicou ainda que o padre foi morto na noite de sexta-feira apesar de seu corpo só ter sido achado no sábado além de uma conta do supermercado indicando o horário exato em que ele fez a compra ainda na noite de sexta.

Pelo menos duas testemunhas confirmaram que o padre foi ao supermercado com dois jovens e que um deles foi reconhecido por esta testemunha. O delegado Robervaldo Davino, responsável pelas investigações, disse que o crime teve características semelhantes aos encontrados nos casos passionais já que mesmo morto o pároco continuou a ser esfaqueado.

“De acordo com a perita ele levou duas facadas no pescoço e uma no coração, além de várias outras perfurações,o que denota raiva por parte dos assassinos” explicou o delegado.

O Crime

O assassinato do Padre Hidalberto Henrique Guimarães, paroco da Matriz de Nossa Senhora das Graças em Murici, interior de Alagoas levou ao local do crime diversas autoridades, entre elas o governador do Estado, Teotonio Vilela, o arcebispo de Maceió Dom Antônio Muniz, a vereadora Heloisa Helena, o prefeito de Murici Renan Filho e diretores da Secretaria de defesa Social.

O corpo do padre, que estava desaparecido desde a última quinta-feira após celebrar uma missa em Murici, foi encontrado na casa que morava em um dos trechos da Rua Jurema, 90, próximo a avenida principal do Aeroclube em Maceió, no bairro Tabuleiro do Martins.

O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, uma das primeiras autoridades ligadas a Segurança Pública a chegar ao local do assassinato afirmou que nenhuma das portas ou janela da casa foi arrombada e nada foi levado.

Já o delegado José Edson, diretor-adjunto da SDS disse que a vítima ainda lutou com os criminosos.

“Não sabemos se apenas um ou vários assassinos atuaram, existem sinais de luta corporal e marca de mais de uma pegada” explicou José Edson que também esteve no local e que acrescentou que foram recolhios um tênis e uma sandalia, possivelmente deixados para tráz pelos criminosos.

Outro detalhe é que existem evidencias que  os assassinos do padre Guimarães ainda tiveram tempo para se lavarem no banheiro da casa e ao sairem fecharam o portão e jogaram a chave na área da casa.

O carro do padre, um Fiat Uno, NMB 4070/AL foi deixado na garagem da casa e a principio não teve nada levado.

Formado em jornalismo e professor do Cesmac, a morte de Padre Guimarães deixou sem palavras o arcebispo de Maceió. “Não tenho o que falar, estou muito triste” disse ele.

 



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