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04/11/2009 00:00:00

Educação


Educação
Do Jornal do Commercio

O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), anunciou que os cartões de confirmação da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão entregues nos endereços fornecidos pelos candidatos até o dia 30 de novembro. A medida foi formalizada em portaria publicada ontem no Diário Oficial da União. Os cartões contêm o local de prova, o número de inscrição do candidato e a senha necessária para consultar o resultado individual no exame.

Se o estudante não receber o cartão até a data prevista, o Inep recomenda o acesso à página de consulta do órgão. Outra opção é entrar em contato com o programa Fala Brasil, pelo telefone 0800-616161, e solicitar as informações.

Caso o candidato precise de atendimento especial e a informação não conste no cartão, ele deverá comunicar o Inep imediatamente. De acordo com a entidade, não serão aceitas mudanças no local de prova.

Reformulado este ano, o Enem será a única forma de seleção em parte das 55 universidades federais brasileiras. O exame também é usado em instituições de ensino para substituir a primeira fase do vestibular e para compor a nota e distribuição de vagas remanescentes.

Após denúncia de vazamento do caderno de questões, o MEC cancelou o exame, que seria aplicado nos dias 3 e 4 de outubro, e remarcou a prova para 5 e 6 de dezembro. A nota do Enem deve ser divulgada até 5 de fevereiro.

ADIAMENTO - Devido ao adiamento do exame, instituições como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram não utilizar a nota do Enem em seu vestibular.

Outras dezenas de instituições que tinham as datas dos vestibulares nos mesmos dias do exame foram obrigadas a alterar seus calendários.

Já a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiu descartar a redação do Enem. O ano letivo de 2010 na UFPE vai começar em 15 de março. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que adotará o exame como critério único de ingresso, não sofreu alterações.

Após a fraude, o Ministério da Educação rompeu o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do exame. A empresa negou falhas na segurança. Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime, entre elas Felipe Pradella, Felipe Ribeiro e Marcelo Sena – funcionários da Cetro, uma das três empresas que compõem o consórcio.

O MEC, então, firmou contrato com o consórcio Cespe/Cesgranrio para elaboração do novo Enem, cujo serviço custará R$ 99,9 milhões.



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