O Brasil registrou na terça-feira (12) 176 mortes por COVID-19, com uma média móvel de mortes de 367, o menor índice desde o dia 12 de novembro de 2020, quando foi de 365. O país chegou ao total de óbitos de 601.442 desde o início da pandemia. A queda pode ter sido motivada em parte pelo feriado estendido de Nossa Senhora Aparecida, com equipes reduzidas trabalhando nos municípios, o que baixa também os números de casos e mortes registradas. Os estados do Amazonas, Sergipe, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba apresentaram alta de mortes, enquanto Amapá e Roraima não registraram novos óbitos na terça-feira (12). Desde o começo da pandemia, 21.588.245 pessoas já tiveram ou têm a COVID-19 no país, com 7.151 casos confirmados no último dia.
Para o ministro da Economia Paulo Guedes, a alta dos preços é algo generalizado em todo o mundo e, no Brasil, a subida dos preços dos alimentos e energia é "culpada" por 50% da inflação. Segundo ele, metade da inflação no país é comida e energia. Os brasileiros têm sentido no bolso o alerta do Fundo Monetário Internacional sobre os preços. A volta da inflação anual de dois dígitos tem consequências diretas não apenas no bolso, como também nas perspectivas do emprego, renda, crédito e crescimento da economia. A inflação no país atingiu 10,25% no acumulado em 12 meses, a maior taxa anual desde fevereiro de 2016.
Na terça-feira (12), o governo do Paraguai anunciou a criação de um comando que contará com policiais do país e do Brasil para combater o crime organizado na fronteira. A decisão foi anunciada após os assassinatos de quatro pessoas no lado paraguaio no último sábado (9). O comando se concentrará na região de fronteira entre Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia onde as execuções ocorreram. Detalhes da operação não foram revelados. As polícias brasileira e paraguaia estão investigando em conjunto os assassinatos de Farid Charbell Badaoui Afif, de 37 anos, vereador da cidade fronteiriça de Ponta Porã; e de Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha de Ronald Acevedo, governador do estado de Amabai, no Paraguai, e se há qualquer relação entre eles.
Em discurso na abertura da exposição Autodefesa-2021, o líder norte-coreano Kim Jong-un prometeu criar um "Exército invencível" para fazer frente às políticas hostis dos EUA e à expansão militar sul-coreana. O líder norte-coreano Kim Jong-un afirmou que o desenvolvimento da defesa de seu país é necessário em meio às políticas hostis dos EUA e à expansão militar sul-coreana. Durante o discurso, Kim Jong-un enfatizou que o esforço não é específico contra nenhum Estado e que o principal inimigo da Coreia do Norte é a "própria guerra". Na segunda-feira (11), a Coreia do Norte inaugurou a exposição militar Autodefesa-2021 em Pyongyang para marcar o 76º aniversário de fundação do Partido dos Trabalhadores. Na exposição, a Coreia do Norte mostra vários sistemas de armas que desenvolveu nos últimos anos, incluindo o míssil balístico intercontinental Hwasong-16 e o míssil hipersônico Hwasong-8, conforme várias mídias.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia propôs aos EUA suspender mutuamente todas as restrições às operações das missões diplomáticas dos dois países que foram impostas nos últimos anos. Durante reunião com a subsecretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou na terça-feira (12) que a Rússia não deixará ações hostis contra Moscou sem resposta, mas observou que o Kremlin não pretende aumentar ainda mais as tensões entre os dois países. Ryabkov disse a Nuland que a continuação da "linha de confronto" de Washington nas relações com Moscou poderia deteriorar ainda mais os laços Rússia-EUA. Os dois países impuseram inúmeras sanções um ao outro nos últimos anos, bem como restringiram significativamente o trabalho de suas missões diplomáticas em meio à piora nas relações.