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A advogada e presidente da Associação Para Mulheres (AME), Júlia Nunes, disse ao Cada Minuto, nesta quarta-feira (6), que as vítimas de assédio e abuso sexual contra um professor e um funcionário de um colégio particular em Rio Largo estão com medo.
Segundo a advogada, as vítimas estão sendo ouvidas, mas o caso está “demorado”. “O delegado disse que a delegacia tem uma demanda que não pode parar”, contou.
Entretanto, Júlia disse que por causa da demora, as vítimas estão apreensivas. “Elas estão com medo de que alguém vá atrás delas e que saibam quem elas são”.
A advogada disse que já recebeu mais de 30 relatos, mas acredita que mais pessoas possam aparecer.
Os casos de abusos vieram à tona após as vítimas começarem a reproduzir nas redes sociais as mensagens atribuídas aos investigados. A suspeita é que os casos vêm ocorrendo ao longo de dez anos
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