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Atualidade
05/10/2021 08:00:00

Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 5 de outubro


Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 5 de outubro

COVID-19: com novo lote da IFA, Fiocruz pode produzir 5,1 milhões de vacinas

Nesta segunda-feira (4), a Fiocruz recebeu um novo carregamento de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) do imunizante contra a COVID-19. O lote recebido permitirá produzir cerca de 5,1 milhões de doses de vacinas por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Conforme a Fiocruz, o quantitativo garante entregas de vacina semanais sem interrupções até 5 de novembro. Mais de 370 mil doses foram entregues para o Ministério da Saúde na segunda-feira (4), enquanto no total a instituição já distribuiu 107,7 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações. Além disso, a Fiocruz notificou possuir agora aproximadamente 16 milhões de doses que se encontram em diferentes estágios. Seis milhões destas serão entregues a partir da próxima semana. Entretanto, o Brasil confirmou mais 199 mortes e 11.149 casos de COVID-19, totalizando 598.185 óbitos e 21.476.823 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

Vacinação contra a COVID-19 no Brasil, 2 de outubro de 2021
© FOLHAPRESS / DENNY CESARE/CÓDIGO 19
Vacinação contra a COVID-19 no Brasil, 2 de outubro de 2021

PIB do Brasil teve queda menor que países em recuperação mediana, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse, durante um evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que o país esteve em uma boa posição do Produto Interno Bruto no combinado de 2020 e 2021. Mesmo assim, deve realizar reajustes para o ano que vem. Do ponto de vista dele, o programa de auxílio existente no país ajudou na classificação de "uma queda menor", em comparação com outros Estados em "recuperação mediana". Ainda assim, o Brasil deve continuar as reformas "para aumentar esse crescimento estrutural", mesmo que tenha se recuperado mais rápido que os demais países durante a pandemia. Ele também admitiu o problema da inflação, que afetou inclusive o real, que se "depreciou" bastante no ano passado. Porém, ele classifica que a moeda está em um nível "um pouquinho melhor" em comparação com outros países. De acordo com Campos Neto, a urgência do governo é conseguir a credibilidade dos consumidores e criar vagas de empregos, mas a partir da iniciativa privada, uma vez que o governo é "limitado" em seus recursos, cita suas palavras o Correio Braziliense.

Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto
© FOLHAPRESS / PEDRO LADEIRA
Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto

Barroso sobre voto impresso: 'Finalmente esse defunto foi enterrado'

Nesta segunda-feira (4), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, anunciou o encerramento da discussão sobre o voto impresso. Barroso se pronunciou após a cerimônia que marcou o início do processo eleitoral de 2022, com abertura do código-fonte das urnas eletrônicas. "O TSE teve a preocupação de esclarecer a parcela da população que tinha dúvidas acerca do sistema. Procuramos atuar didaticamente para dizer que uma causa que precise de ódio e teoria conspiratória não é uma causa boa", declarou Barroso. Suas palavras vêm em meio aos repetidos ataques verbais contra o sistema de voto eletrônico pelo presidente Jair Bolsonaro, defensor da volta da impressão do voto. "Nós nos empenhamos para que as urnas expressem fidedignamente a vontade popular", adicionou o ministro. Em agosto, a Câmara dos Deputados arquivou uma PEC que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. Depois que "o próprio presidente da República diz que confia no voto eletrônico, acho que finalmente esse defunto foi enterrado", expressou Barroso.

Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso
© FOLHAPRESS / PEDRO LADEIRA
Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso

Queda massiva do Facebook foi resultado de uma mudança de configuração defeituosa

A queda global do Facebook, Instagram e WhatsApp que durou várias horas na segunda-feira (4) foi consequência de uma mudança de configuração defeituosa, informou a empresa de Mark Zuckerberg. "Nossas equipes de engenharia averiguaram que as mudanças de configuração nos roteadores-tronco que coordenam o tráfego de rede entre nossos centros de dados causaram problemas que interromperam a comunicação", declarou o vice-presidente de Engenharia do Facebook, Santosh Janardhan. Segundo ele, "essa interrupção teve um efeito cascata" na forma de comunicação de centros de dados, o que paralisou os serviços da empresa. Agora o funcionamento de todos os serviços é restaurado. A interrupção de várias horas provocou um caos total, especialmente porque muitas empresas utilizam os serviços do Facebook para trabalho. O site Privacy Affairs relatou que, na sequência da interrupção, dados de cerca de 1,5 bilhão de usuários teriam sendo vendidos no mercado de hackers. Atualmente, o Facebook não tem evidência que os dados de usuários tenham sido comprometidos como resultado dessa queda. "Pedimos desculpas a todos os afetados e estamos trabalhando para compreender mais o que aconteceu hoje [4] para poder continuar melhorando nossa infraestrutura." Conforme os dados do plataforma Downdetector, para o Facebook isso foi a maior interrupção do funcionamento em toda sua história. Ante o ocorrido, as ações da rede caíram por volta de 5%.

Logotipos do Facebook, WhatsApp e Instagram vistos através de vidro quebrado, 4 de outubro de 2021
© REUTERS / DADO RUVIC
Logotipos do Facebook, WhatsApp e Instagram vistos através de vidro quebrado, 4 de outubro de 2021

Biden insta os republicanos a aumentarem teto da dívida dos EUA

O presidente Joe Biden exortou a que os senadores republicanos "saiam do caminho" e deixem os democratas suspenderem o limite da dívida nacional, esperando não permitir o impasse do governo americano. O líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, recusou a prestação de ajuda por parte de seu partido. O criticismo de Biden, nesta segunda-feira (4), vem enquanto o Congresso está enfrentando o prazo final de 18 de outubro para permitir mais empréstimos a fim de manter o governo operacional após ter acumulado um total da dívida pública de US$ 28,4 trilhões (R$ 155 trilhões). A Câmara aprovou uma medida para suspender o limite da dívida, mas McConnell está envolvendo os democratas no Senado em um processo complicado. Biden notou que o limite da dívida se aplica a empréstimos que já ocorreram, incluindo sob o ex-presidente Donald Trump, e disse que os republicanos estão prejudicando o país ao bloquear a medida. "Eles devem parar de jogar roleta russa com a economia americana", disse ele na Casa Branca. "Os republicanos só têm de nos deixar fazer o nosso trabalho. Saiam do caminho. Se não querem ajudar a salvar o país, saiam do caminho para não o destruir." Mas McConnell respondeu que os democratas devem lidar com o limite sozinhos, se seu partido quer governar sozinho.

Notas para o presidente Joe Biden rolando na tela enquanto ele fala sobre o aumento do teto da dívida, Casa Branca, EUA, 4 de outubro de 2021. A nota diz: Eles devem parar de jogar roleta russa com a economia americana
© REUTERS / JONATHAN ERNST
Notas para o presidente Joe Biden rolando na tela enquanto ele fala sobre o aumento do teto da dívida, Casa Branca, EUA, 4 de outubro de 2021. A nota diz: "Eles devem parar de jogar roleta russa com a economia americana"

Presidente francês: cúpula do G20 deve enviar mensagem clara ao Talibã sobre condições para reconhecimento

Nesta segunda-feira (4), o presidente da França, Emmanuel Macron, disse em entrevista à rádio France Inter que quer levantar a questão das condições para reconhecimento do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na cúpula do G20, que ocorrerá em Roma neste mês. Ele disse que "é nosso dever pressionar o Talibã". Segundo ele, entre as condições para seu reconhecimento internacional estão a ausência de cooperação com outros grupos terroristas e acesso para operações humanitárias internacionais. Além disso, Macron chamou de "horrível" a situação das mulheres no Afeganistão após a chegada do movimento ao poder no país, em meados de agosto, e adicionou que assegurar o futuro para as mulheres afegãs é mais uma condição para os talibãs, se quiserem ser reconhecidos. Enquanto isso, a França está enfrentando agora relações tensas com a Argélia. O presidente francês expressou ontem (4) sua esperança na pacificação dos laços entre os países: "Meu desejo é uma acalmia, porque eu acho que é melhor falar e fazer progressos". No sábado (2), Argel convocou seu embaixador na França para consultas após Paris ter anunciado condições para emissão de vistos mais rigorosas, inclusive para cidadãos da Argélia.

br.sputniknews.com

 



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