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20/10/2009 00:00:00

Saúde


Saúde

com G1

A infestação por piolhos (Pediculus capitis) prejudica o aprendizado ao reduzir a autoestima das crianças em idade escolar. Pesquisa do biólogo Newton Madeira, do Departamento de Parasitologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), câmpus de Botucatu, comprovou que o problema de saúde é comumente vinculado a fatores socioeconômicos e encarado pela população – e pelo poder público – como um mero incômodo, e não um como problema de saúde.

“Nos países desenvolvidos, a comunidade dermatológica discute a classificação da pediculose (o nome técnico da infestação por piolho) como doença”, afirma o biólogo. Para Madeira, as autoridades brasileiras agem com descaso e falta infra-estrutura para um trabalho de controle.

No combate à doença, o uso indiscriminado de piolhicidas - produtos potencialmente tóxicos - pode criar resistência no inseto, o que torna as futuras infestações mais difíceis de combater. Já raspar a cabeça pode deixar traumas nas crianças. “Métodos caseiros não têm eficácia comprovada e podem ser perigosos, levando a alergias e a irritações”. O pente fino de plástico é a forma mais eficaz e mais econômica de eliminar o piolho, recomenda o biólogo.

A coceira provocada pelo inseto causa irritação, distúrbios do sono e lesões no couro cabeludo. A criança infectada sofre discriminação na escola e na comunidade e em casos mais graves pode ter anemia, já que esses parasitas se alimentam de sangue.

Com informações do boletim Notícias Unesp

 



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