Policiais militares (PMs) de todo o Brasil devem participar das manifestações programadas para o dia 7 de Setembro em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo contra normas da corporação, como no caso do estado de São Paulo. Entidades policiais que reunem praças e oficiais de diversos estados defendem que não há risco de ruptura institucional e de insubordinação.
Para essas entidades, os policiais devem participar de maneira individual, não representando a instituição. Além disso, argumentam que os policiais sabem que, se cruzarem a linha, vão ter que responder disciplinar ou criminalmente. Em crítica aos governos dos estados, apontam ainda que a preocupação da categoria é com salários e condições de trabalho.
“Não é nada desse clima que estão pregando, está havendo uma superestimação”, afirma o coronel da reserva Marlon Teza, presidente da Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), que reúne 51 associações e 75 mil filiados.
Nos últimos dias, Bolsonaro tem atacado ainda mais o Supremo Tribunal Federal (STF) e inflamado os atos. Enquanto isso, governadores estão monitoram as ações políticas de seus policiais, temendo casos de insubordinação.