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Coronavirus
24/07/2021 15:00:00

Taxa de ocupação de leitos de UTI em Alagoas diminui e chega a 44%

Com a diminuição, a Sesau-AL tem o objetivo de lançar um programa que vai permitir atender necessidades de pacientes que ficaram sem atendimento nos últimos meses


Taxa de ocupação de leitos de UTI em Alagoas diminui e chega a 44%

A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Alagoas voltou a cair e atualmente está em 44%, menor número desde 30 de novembro. 

 Das 400 UTIs disponíveis, 117 estavam ocupadas nessa quinta-feira (22/07) de acordo como o boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesau-AL).

A ocupação dos leitos clínicos é também uma das menores já registradas. Das 1.031 unidades, apenas 198 estavam ocupados, o equivalente a 19%. A ocupação total de leitos (UTIs, Intermediárias e Clínicos) ficou em 26%.

De acordo com o boletim, estão sendo utilizados 390 dos 1488 leitos exclusivos para a Covid-19 da rede da Secretaria de Saúde (próprios e terceirizados). Expectativa é que a ocupação siga em queda para os próximos dias.

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Mudança no cenário 

O secretário Alexandre Ayres já trabalha para lançar no início de agosto um programa que promete mudar o perfil de atendimento na rede próprio e leitos contratados. O objetivo é dar uma nova destinação aos leitos que ficam desocupados em função da perda de força da pandemia em Alagoas.

“Nos próximos dias esperamos reduzir drasticamente a demanda por leitos e o número de óbitos por Covid-19 em Alagoas. Isso vai permitir redirecionar toda a nossa estrutura para atender a demanda que ficou reprimida de outras doenças, em função da pandemia”, aponta.

O objetivo da Sesau-AL, antecipa o secretário, é lançar um programa que vai permitir atender necessidades de pacientes que ficaram sem atendimento nos últimos meses ou por falta de capacidade dos hospitais ou porque muitos deixaram de buscar o serviço por medo da contaminação.

“Devemos lançar em agosto o Opera Alagoas, um programa que deve realizar somente este ano cerca de 15 mil cirurgias. Vamos nos organizar para atender procedimentos SUS e não SUS, que nesse caso serão custeados com recursos próprios do Estado, seja na rede própria ou terceirizada”, aponta.

No planejamento da Sesau-AL, a partir de agosto, apenas o Hospital da Mulher deverá continuar funcionando exclusivamente para a Covid-19. “Da rede de novos hospitais do Estado, o Hospital da Mata já faz atendimento geral e vamos virar a chave no Metropolitano e do Norte já nos próximos dias. No Hospital do Sertão, em Delmiro Gouveia, o atendimento geral, incluindo realização de cirurgias está previsto para setembro”, adianta.

De acordo com Ayres, a menta é lançar em agosto o “Opera Alagoas”, um programa que vai tentar acabar com toda a demanda reprimida de cirurgias no Estado. “Nosso objetivo é criar condições para zerar a fila de cirurgias. Para isso vamos usar toda a capacidade dos hospitais próprios e dos contratados”, aponta.

Delta


A maior preocupação em relação a Covid-19 no momento, segundo Ayres, é com a variante Delta.

“Estamos monitorando. Mas acreditamos que o avanço da vacinação vai evitar uma nova onda em Alagoas. E por isso estamos apelando aos prefeitos que acelerem a vacinação. Onde for possível nossa orientação é baixar a idade do público que está sendo vacinado. Hoje a referência no Estado é de 35 anos, mas a prefeitura que tiver condições deve baixar a idade”, recomenda.

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