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06/10/2009 00:00:00

Cultura


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com folhaonline //

A Companhia das Letras lança, no final de novembro, sua principal aposta para as vendas de final do ano. "Padre Cícero - Poder, Fé e Guerra no Sertão" chega às livrarias com mais de 500 páginas e a promessa de provocar muita polêmica no meio religioso.

 

Escrito pelo jornalista e escritor Lira Neto, o livro é fruto de um trabalho de pesquisa de dois anos nos arquivos da Igreja Católica. O autor também levantou material em Juazeiro do Norte (sul do Ceará), onde há uma estátua em homenagem ao líder religioso e político (1844-1934). Atualmente, no Vaticano, há um processo de reabilitação do padre Cícero, excomungado no passado devido a seus relatos de milagres.

A capa da biografia foi assinada pelo designer Hélio de Almeida. O livro marca a estreia de Lira Neto na Companhia das Letras, depois da passagem pela editora Globo, que publicou "Maysa: só numa multidão de amores" (2007), um dos livros mais vendidos no ano devido ao sucesso da minissérie sobre a cantora (1936-1977) exibida pela TV Globo no começo deste ano.

Na época da minissérie, o autor chegou a escrever um texto na Folha criticando as distorções do roteiro, assinado por Manoel Castro, com direção de Jayme Monjardim, filho da "rainha da fossa".

Antes de se debruçar sobre os diários de Maysa, o autor escreveu para a editora Globo "O inimigo do rei: uma biografia de José de Alencar", vencedor do prêmio Jabuti de biografia em 2007, sobre o lado político do romancista José de Alencar (1829-1877). Ele também lançou pela editora Contexto "Castello - A Marcha para a Ditadura ", biografia do ex-presidente Castello Branco.

Lira Neto estreou como biógrafo em 1999 com o lançamento de "O Poder e a Peste - A Vida de Rodolfo Teófilo " sobre a vida do farmacêutico baiano Rodolfo Teófilo (1853-1932), autor do romance "A Fome" (1890).

 



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