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05/10/2009 00:00:00

Polícia


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com cadaminuto //

A polícia já tem o nome do homem que atirou e matou cabo da Polícia Militar de Alagoas, Sérgio Carlos Marcolino.

O militar foi executado com vários tiros, alguns na cabeça, na noite do último dia 27 de julho, quando parou a moto que guiava em um semáforo no cruzamento da Avenida Afrânio Lages com a Rua Joaquim Nabuco, no bairro do Farol em Maceió.

O militar, que era lotado no Batalhão de Guarda (BPGd), e ia para casa, foi surpreendido por dois homens que estavam em outra moto, cuja placa não foi anotada.

As investigações são feitas pelo delegado da Polícia Civil, titular do 1º DP, Guilherme Silero, que ouviu várias pessoas, inclusive parentes e amigos da vítima.

O cabo PM tinha passado o dia em que foi morto na cidade de União dos Palmares, interior de Alagoas, onde trabalhava como segurança do procurador do INSS, Emanuel Paulo da Silva, o Paulinho do PT, ex-candidato a prefeito da cidade e que tinha escapado de um atentado a bala, no dia 4 de outubro de 2008, no Distrito de Rocha Cavalcante, zona rural de União dos Palmares, quando dirigia uma Pajero de cor preta, placa NLW-2163/AL. Ele tinha sido seguido por um veículo ocupado por cerca de cinco homens armados, que deflagraram vários ritos contra o ex-candidato que ficou ferido.

Paulinho, que teve um encontro dois dias após seu segurança ser executado, com o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, chegou a levar a hipótese que o crime estaria ligado ao atentado sofrido por ele um dia antes das eleições de 2008, quando por coincidência estava acompanhado do cabo Sérgio Carlos, o qual ficou ferido com um tiro.

Emanuel Paulo disse que não tinha dúvidas de que o crime é político. Segundo ele, o militar teria sido procurado por 'amigos' dias antes de ser morto, em União dos Palmares, e aconselhado a deixar a segurança de Paulinho, 'ou morreria junto com ele'. O militar teria relatado todo encontro a Emanuel.

Sérgio Marcolino, quando foi assassinado portava uma pistola e estranhamente não tinha nenhum documento. Ele foi reconhecido por policiais da Rádio Patrulha, que chegaram ao local instantes após sua execução.

Mas quando o delegado se preparava para encaminhar o inquérito para a Justiça, sem os nomes dos criminosos, uma nova pista surgiu, levando a polícia a desvendar o crime.

O cabo PM, segundo as investigações foi assassinado por um outro policial, que também é cabo da Polícia Militar, cujo nome é mantido em sigilo. O que falta agora polícia é identificar quem era o outro homem que estava com o criminoso na noite do crime.

A revelação chegou a polícia após a quebra do sigilo telefônico do celular de Sérgio Marcolino. No aparelho celular constavam cerca de 14 ligações do criminoso para a vítima, alguns em tom de ameaças horas antes de sua execução.

O crime estaria ligado ao tráfico de drogas. Vítima e acusado faziam ‘segurança’ para um bar no bairro do Jacintinho, locam de comercialização de maconha e crak. A vítima, segundo as investigações, fazia entrega de drogas a viciados em vários bairros de Maceió e devido a seu comportamento, sempre cauteloso e por sempre entregar as drogas e receber o pagamento, ganhou a confiança do patrão, que é o Dono do restaurante o qual ele fazia ‘bico’.

Essa confiança teria gerado ciúmes de um outro militar, que almejava assumir a função de confiança que Sérgio havia conseguido. Revoltado, por ser sempre o ‘número dois’, o PM planejou a morte de Marcolino. Antes, havia feito ameaças a ele, pedindo para que pedisse demissão.

O criminoso, que segundo informações chegadas a polícia é lotado no serviço motorizado da PM, vem sendo investigado pela Polícia Civil, que já descobriu que ele tem ligações com outros crimes.



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