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28/09/2009 00:00:00

Municípios


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com cadaminuto // edmilson teixeira

Por falta de assistência do governo alagoano, a comunidade de Igreja Nova decidiu na quinta-feira, depois de uma reunião que contou com cerca de 400 pessoas; envolvendo alunos, pais, professores, diretores e entidades de classe; fechar as portas da Escola Estadual Pedro Reys, caso o Estado não atenda dentro de um prazo estabelecido, as reivindicações que foram tomadas durante o evento.


Em precárias condições, a Escola enfrenta deficiência de professores, funcionários, material didático e transporte escolar, que atende a cerca de 80% dos alunos; oriundos da zona rural.


A direção do órgão disse que comunicou o fato pessoalmente ao governador Teotônio Vilela há cerca de um mês, quando este esteve na própria escola, por ocasião da entrega de semente de arroz aos agricultores da região. Na oportunidade, Vilela se comprometeu até na presença do prefeito Neiwton Silva, que iria sanar o problema dentro de um curto espaço de tempo.


O ponto crucial dessa história segundo o professor Atiliano João de Deus, ocorreu na última semana, quando o Estado dispensou todos os monitores que vinham até então segurando as aulas. Ele disse que a Escola é a maior da região. Tem 35 salas de aula e conta com cerca de 1.600 alunos matriculados.


“Fica difícil manter uma escola dessa dimensão que funciona nos três turnos, com apenas 16 professores, duas serviçais e uma merendeira”, disse Atiliano, alegando que durante a reunião, ficou decidido que na próxima semana será formado uma comissão, a fim de conduzir as ações de mobilização local, estadual e nacional.



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