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Atualidade
29/03/2021 13:00:00

Estudantes da Ufal promovem paralisação nesta segunda


Estudantes da Ufal promovem paralisação nesta segunda

Estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão organizando uma paralisação para esta segunda, 29. Por meio das redes sociais, o Diretório Central Quilombo dos Palmares (DCE) vem convocando os alunos a não participar das aulas online desta segunda, como forma de protesto. A principal reivindicação da comunidade acadêmica é o atraso no pagamento das bolsas de assistência estudantil. 

Articulado pelo DCE, junto aos diretórios e centros acadêmicos das graduações, o dia de paralisação conta com uma programação; com atos na passarela do Cepa, na praça Centenário, na Reitoria do Campus A.C Simões e na unidade do Sertão, em Delmiro Gouveia. Além de lives proporcionadas nas redes sociais do Diretório Central, com debates e mesas de discussão sobre a importância da assistência estudantil nas universidades públicas.  

Além de organizar a paralisação, os estudantes também enviaram uma carta à bancada federal em Brasília, cobrando a defesa do orçamento da universidade na votação do PLOA 2021 (Projeto de Lei Orçamentária Anual). O documento também foi encaminhado ao governador, deputados estaduais, prefeitos e vereadores de cidades onde a Universidade possui Campus ou Unidade Acadêmica.

Entenda o caso

No último dia 16, em carta aberta à sociedade alagoana, a gestão central da Ufal expôs a crise financeira que a instituição tem enfrentado.

“[...] sem dinheiro em caixa e com previsão de cortes no orçamento. Tudo isso vai acarretar em redimensionamento em todos os contratos em execução e prejudicar em cheio vários programas de bolsas. A Ufal vive hoje uma das maiores crises financeiras de sua história” (Trecho do documento)

Nessa quarta (25) o reitor da universidade, Josealdo Tonholo, esclareceu em vídeo, direcionado aos estudantes que participam dos programas de bolsas, que a instituição ainda não recebeu o repasse do Ministério da Educação (MEC) para poder honrar o compromisso com os bolsistas.

Tonholo também fala dos cortes no orçamento 2021, que ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional. A previsão é que entre em votação nessa próxima semana.

“Em 2020, a Ufal conseguiu honrar com todos os compromissos relacionados às bolsas. Pagamos com o orçamento passado todas as bolsas. Neste ano de 2021, temos dois problemas muito graves. Primeiro é a falta do orçamento da União que ainda não foi votado no Congresso e, hoje, nos traz problemas com relação ao repasse do financeiro. Isso tem atrapalhado bastante todo nosso planejamento para o ano de 2021. O outro ponto grave é que esse orçamento, que ainda será aprovado, prevê um corte da ordem de 40 milhões de reais em custeio. Recursos esses que são usados para pagar as empresas que prestam serviço à Ufal e as bolsas dos estudantes”, declarou.

Jornal de Alagoas



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