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Saúde
27/03/2021 14:00:00

Mulher com suspeita de tuberculose descobre ter camisinha no pulmão


Mulher com suspeita de tuberculose descobre ter camisinha no pulmão
 

Uma professora de 27 anos deu entrada em um hospital com sinais de tuberculose na Índia. O caso, porém, sofreu uma reviravolta curiosa: na verdade, a mulher havia inalado, acidentalmente, um preservativo durante relação sexual com o marido. 

O incidente foi descrito em um estudo publicado no jornal científico da National Library of Medicine. De acordo com a pesquisa, na primeira consulta, a mulher se queixava de tosse, febre e acúmulo de muco, que persistiam por dois meses.

Após receber prescrição médica de antibióticos e fazer tratamento antituberculose por quatro meses, a mulher não obteve melhora no quadro clínico. Por este motivo, ela resolveu voltar ao hospital.

A professora foi avaliada novamente para confirmar se tinha tuberculose. O teste, porém, deu negativo para a doença: havia, na verdade, uma lesão em um lobo pulmonar superior da paciente, resultado da inalação do preservativo.

Os profissionais de saúde só perceberam isso ao examinarem o tórax dela e notarem uma “estrutura semelhante a uma bolsa invertida ‘parada’ no brônquio”. Quando os médicos removeram cirurgicamente essa “bolsa”, eles entenderam que se tratava da camisinha.

Sexo oral no marido

Quando a paciente foi questionada sobre como o preservativo foi inalado, ela se lembrou de uma vez na qual havia feito sexo oral no marido. “Eles [marido e mulher] podiam se lembrar que a camisinha se soltou durante o ato”, descreveram os médicos. “Naquela época, a senhora também teve um episódio de espirro ou tosse.”

Mesmo após a operação, alguns pequenos pedaços do preservativo permaneceram presos no pulmão. Por isso, pode ser que ela tenha que repetir o procedimento para avaliar a traqueia, os brônquios e parte dos pulmões. De qualquer forma, a professora deve se recuperar em breve, segundo os médicos

10 erros mais comuns ao usar camisinha

A jornalista pós-graduada em educação sexual e idealizadora do blog Pimentaria, escreveu como colunista do Yahoo! os 10 erros mais comuns ao se manusear preservativos

Embora seja mais difícil de encontrar à venda, o preservativo feminino dá mais autonomia à mulher e também garante mais prazer ao casal
 
Embora seja mais difícil de encontrar à venda, o preservativo feminino dá mais autonomia à mulher e também garante mais prazer ao casal (Foto: Agência Brasil)
  • Não confere a validade

Essa é especialmente pra você que tá há muito tempo fora do mercado, comprou mil unidades numa promoção nos anos 1990 ou esqueceu no fundo da gaveta. Camisinhas costumam durar entre três e cinco anos, dependendo do fabricante. Depois disso, não dá pra contar com a eficácia dela tanto contra doenças/perebas quanto gravidez indesejada.

  • Guarda por muito tempo na carteira ou no bolso de trás da calça

A sua ereção pode até ser de ferro, do tipo que resiste a qualquer fator externo. Mas látex é látex – e não ferro. Não é pra sentar em cima da camisinha nem deixá-la roçando nas moedas. O calor e o atrito, por exemplo, podem danificar o material. Vamos combinar que calor e atrito são ótimos… em outras circunstâncias.

  • Rasga a embalagem com dentes, tesoura, faca, canivete

A não ser que você queira rasgar a camisinha pra cobrir pote de comida, mantenha distância de objetos cortantes. Por motivos óbvios. Aproveita pra mostrar a habilidade dos seus dedos e abra (com cuidado!) a embalagem pelo picote das laterais.

  • Não sabe a hora de colocar

Timing é tudo nesta vida. Não tente plastificar o pênis mole, mas não espere até que ele esteja prestes a ejacular. A camisinha deve ser coadjuvante em todas as cenas. Aquela “babinha” característica da excitação já pode conter espermatozoides e transmitir DSTs – mesmo que vocês ainda estejam nas preliminares.

  • Esquece de segurar a pontinha

ATENÇÃO: ESSE É O ERRO MAIS COMUM. Quando você encaixar a camisinha na cabeça do pênis, antes de desenrolar até a base (se tiver difícil é porque não tá do lado certo!), aperte o “bico” pra impedir a entrada de ar. Tá parecendo uma bexiguinha cheia? Errado. Não dá nem pra ver que tem um espacinho murcho sobrando ali na frente? Errado. Em ambos os casos, a pressão da ejaculação pode esticar o látex e rompê-lo.

  • Besunta com óleo/creme/vaselina pra escorregar melhor

O raciocínio faz sentido, as intenções são boas. Látex “seco” pode ser bem incômodo pra quem recebe a penetração. MAAASS a composição química de alguns produtos prejudica a eficácia da camisinha. Lubrificantes à base de água, à venda em qualquer farmácia, são seguros e deslizam que é uma belezinha.

  • Usa duas camisinhas ao mesmo tempo

Seja masculina+masculina ou masculina+feminina. Proteção em dobro? Pelo contrário: o atrito entre o látex das duas é bem arriscado. Aumentam as chances de a camisinha estourar ou rasgar.

  • Demora pra tirar

A maioria dos caras perde a ereção poucos minutos depois de ejacular. Se você fica lá no orifício alheio de-boas-nem-aí-pra-hora-do-brasil, enquanto o pênis encolhe… o sêmen vaza pelas laterais da camisinha. Livre-se dela ainda ereto, apertando o anel da base pelo mesmo motivo.

  • Reaproveita

Reciclagem não se aplica aqui, tá? Nada de “lavou tá novo”. Uma camisinha = uma transa e/ou uma ejaculação. Ah, se tá rolando penetração anal e vocês querem trocar pra vaginal, troque a camisinha também! Bactérias do ânus podem causar infecções na vagina.

  • Veste qualquer tamanho

Apertada: pode reduzir a ereção e a sensibilidade. Curta: não cobre o pênis inteiro, portanto não protege como deveria. Frouxa: pode escorregar, cair, deixar o sêmen escapar. Comprida: com a ponta sobrando, pode ser “sugada” na penetração OU esgrouvinha na base do pênis, fica subindo e descendo, o que desconcentra e diminui a sensibilidade. Existem camisinhas do PP ao GG, então teste até achar a que melhor se adapta ao seu pênis.

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