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26/03/2021 22:00:00

Tuberculose: A assassina de milhões todos os anos


Tuberculose: A assassina de milhões todos os anos

tuberculose ainda mata milhões de pessoas todos os anos. Apesar de ser muito menos letal em muitos países ocidentais desde a criação da vacina BCG em 1921, ainda não foi erradicada. Em outras partes do planeta, como o Sudeste Asiático ou África, a tuberculose ainda é uma das principais causas de morte. A doença pode ser particularmente perigosa quando alguém com um sistema imunitário enfraquecido a contrai. Isso é particularmente verdadeiro para pacientes com VIH, que correm um risco muito maior de morrer.

A Tuberculose continua a ter consequências devastadoras a nível global, da economia e das condições sociais. Em todo o mundo, a cada dia morrem cerca de quatro mil pessoas e 28 mil adoecem devido a esta doença. Em 2019 morreram 10 milhões de pessoas pela doença.

A OMS tinha um plano para erradicação mundial da doença até 2030, contudo, devido à pandemia do coronavírus, este objetivo parece ter ficado esquecido, principalmente pelos governos dos países, que não tem dado a devida atenção à tuberculose.

Veja as dez verdades sobre a doença publicadas no site da prefeitura de São Paulo: 

1. Tuberculose mata
Segundo dados da OMS, a Organização Mundial da Saúde, mais de 10 milhões de pessoas são infectadas pelo bacilo no mundo e a tuberculose faz cerca de 1,5 milhão de vítimas por ano.

2. A doença é um problema de saúde pública
No Brasil, a doença é um sério problema de saúde pública, com profundas raízes sociais. A epidemia do HIV e a presença de bacilos resistentes tornam o cenário ainda mais complexo. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

3. A transmissibilidade é alta e aérea
A doença se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa, que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos. Estudos mostram que em um ano, em uma comunidade, um indivíduo positivo possa infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de medicação, ela se encontra muito reduzida. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos, talheres e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

4. Baixa imunidade aumenta riscos
Não é verdade que a tuberculose hoje acomete só quem tem HIV. No Brasil, menos de 10% das pessoas que têm tuberculose estão infectadas pelo vírus. Mas é fato que os portadores de HIV são mais vulneráveis pela baixa imunidade, bem como os diabéticos, pessoas em situação de rua, diabéticos, indígenas, tabagistas, usuários de álcool e drogas, pessoas privadas de liberdade e os profissionais de saúde.

5. Tosse é o principal sintoma
A tosse intensa, prolongada e com expectoração é o principal sintoma da tuberculose, a doença infecciosa que mais mata no mundo. São cerca de 1,5 milhão de vítimas por ano. No Brasil, anualmente, são notificados pelo menos 70 mil novos casos. Em 2019, foram mais de quatro mil mortes por tuberculose no país.

6. Emagrecimento e cansaço
Além da tosse produtiva com catarro ou secreção, há outras manifestações da doença causada pelo bacilo de Koch que precisam ser observadas:

– Emagrecimento sem motivo aparente
– Cansaço excessivo e fadiga
– Dores no corpo
– Febre baixa vespertina
– Sudorese noturna

7. Diagnóstico tardio pode comprometer o organismo
A infectologista Rachel Russo Leite, coordenadora do Programa Municipal de Controle de Tuberculose da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) de São Paulo, recomenda que toda pessoa com tosse por três semanas ou mais seja investigada. A médica aponta que tuberculose tem cura, mas o diagnóstico tardio dificulta o seu combate. Por isso, a taxa de letalidade é alta.

8. O tratamento é gratuito e medicamentoso
O tratamento para tuberculose é disponibilizado pela rede SUS nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em centros de referência e indicado após avaliação, exames e confirmação do diagnóstico. Ele é composto por quatro comprimidos matinais, que precisam ser tomados regularmente, em jejum, por seis meses. Em casos mais graves a medicação é injetável. O tratamento deve ser ainda iniciado o mais rápido possível e seguido até o final. Além do tratamento medicamentoso, a vacina BCG, aplicada nos primeiros meses de vida dos bebês, também é utilizada como forma de prevenção.

9. Março é o mês de combate à tuberculose
Em 1982, a Organização Mundial da Saúde elegeu 24 de março como o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, uma data para alertar sobre os riscos da doença. Na capital paulista, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) intensifica, nos meses de março e setembro, a campanha de busca ativa de tuberculose nas unidades de atendimento do município para diagnosticar e encaminhar pacientes ao tratamento.

10. Tuberculose tem cura
E até 2030, o objetivo da OMS é erradicar a doença do planeta.

https://agoranoticiasbrasil.com.br/

 



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