Em meio a ruidosos aplausos da turma do entorno, Renan Filho afirma e reafirma que tem “22 amigos na Assembleia”, onde ele seria tido e havido como o maior governador de Alagoas em todos os tempos.
Quem o acompanha nas redes sociais – cantando e andando – não duvida de que de fato ele assim considere.
Em meio a toda sorte de desconfiança sobre o seu futuro político-eleitoral, Renan Filho aposta que vai fazer seu sucessor – o “tampão”, que fique claro, em caso de se desincompatibilizar em 2022.
Ele já escolheu para a missão dois nomes da sua confiança, deixando em aberto a decisão final: Fábio Farias ou o cardiologista José Wanderley Neto, que foi vice-governador de Téo Vilela, o “siamês” do senador Renan pai.
Farias mantém ótimas relações com os deputados estaduais, a quem busca acalmar sempre que o “chefe” comete algum exagero com eles; Neto seria um nome da “sociedade”, respeitado e sem maiores rusgas com a tropa da Casa de Tavares Bastos, a quem caberá a escolha (coincidência: os dois são médicos).
Realmente, ambos têm qualificações para o cargo, mas o que pesa aqui não é exatamente isso.
Se, de fato, RF pensa que pode escolher o “tampão”, deveria começar agora a usar os dois ouvidos do lado de fora do Palácio República dos Palmares.
Para a turma de dentro, ele é o Pavarotti do “sertanejo” local.
Tnh1 - Ricardo Mota