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Governo
17/02/2021 16:00:00

Ministério da Saúde assina contrato para aquisição de 54 milhões de novas doses da CoronaVac


Ministério da Saúde assina contrato para aquisição de 54 milhões de novas doses da CoronaVac

Cerca de duas semanas após a confirmação de que compraria mais 54 milhões de doses da vacina Coronavac contra a Covid-19, o contrato entre o Ministério da Saúde e a Fundação Butantan foi assinado na noite da última segunda-feira, 15. Dessa forma, com os outros 46 milhões de imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac já contratados, o governo federal terá 100 milhões de doses da vacina para distribuir aos estados ao longo do ano até setembro. “Enviamos o contrato à Fundação na quinta-feira passada e trabalhamos no Ministério todo o final de semana, e sem feriado também, esperando o contrato assinado”, informou o Secretário Executivo, Elcio Franco. Conforme o contrato, o Ministério da Saúde poderia confirmar a aquisição da nova remessa de vacinas até 30 maio, porém, após pressão de deputados, partidos, governadores e do próprio Instituto Butatan, que chegou a enviar ofício cobrando uma posição do governo federal, a assinatura foi antecipada. “Preferimos adiantar a confirmação para termos logo essas 54 milhões de doses”, disse Franco.

Segundo o Ministério da Saúde, além da Coronavac, o país receberá, até dezembro, mais 42,5 milhões de doses de vacinas fornecidas pelo Consórcio Covax Facility. Outro fornecedor de imunizantes contra o novo coronavírus é a Fundação Oswaldo Cruz, com quem estão contratadas mais 222,4 milhões de doses, desenvolvidas em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, que começaram a ser entregues mês passado. Nos próximos dias, está prevista a assinatura de mais dois contratos, com a União Química, que deverá entregar 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, entre março e maio, e com a Precisa Medicamentos, que poderá fornecer, no mesmo período, mais 30 milhões de doses da Covaxin. A pasta ainda negocia com outros laboratórios para ampliar, ainda em 2021, as 364,9 milhões de doses que o Brasil tem atualmente contratadas, fora outras 10 milhões que poderá vir a confirmar com os fornecedores da Sputnik V e da Covaxin.

JP



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