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31/08/2009 00:00:00

Especiais


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com agêncialagoas // marcelo amorim

O sistema ferroviário de Alagoas deverá restabelecer sua interligação com toda a rede do Nordeste e com o Sudeste a partir de outubro. As obras de recuperação das linhas se encontram em fase final, segundo informações da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), que detêm a concessão para uso da ferrovia, desde a privatização do setor, em 1998.

“Em Alagoas, as obras de recuperação encontram-se em ritmo acelerado. Estamos prevendo que estejam concluídas ainda em outubro, o que possibilitará a reconexão do sistema ferroviário do Nordeste com o Sudeste”, explica a assessora da Diretoria da CFN, Flávia Ferreira

Conforme disse a assessora, as principais mudanças com o processo de privatização são as inúmeras oportunidades de crescimento de diversos segmentos da economia alagoana, sobretudo o sucroalcooleiro, que os baixos custos logísticos promovidos pelo rodovia permitem.

De acordo com a companhia, as obras no Estado incluem muros de contenção, bueiros, pontes e recuperação do sistema de drenagem. Todo o projeto de recuperação no Nordeste está orçado R$ 100 milhões, sendo que R$ 80 milhões estão sendo investidos somente em Alagoas.

Conforme dados da CFN, aproximadamente 500 trabalhadores participam das obras de recuperação, num trecho de 550 km de ferrovia, entre Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e Porto Real do Colégio, em Alagoas. Todo este trecho passa por 21 cidades dos dois estados.

Em Arapiraca, a capital do Agreste alagoano, a estação tem servido para recuperação e estacionamento das máquinas utilizadas nas obras. Todo o controle do sistema e o escritório da CFN estão sediados em Fortaleza (CE).

Quando pronta, a rede deve ser utilizada para o escoamento de parte da produção agrícola de Alagoas e tem como principal atrativo o baixo custo que o sistema deve propiciar aos produtores. Com a chegada da mineradora Vale Verde na região de Arapiraca, a companhia espera aumentar ainda mais as possibilidades no transporte de cargas pela ferrovia.

“O governo do Estado tem tido uma importância política relevante no projeto da CFN. A empresa acredita fortemente que Alagoas poderá contribuir com seu potecial já demonstrado, principalmente no setor sucroalcooleiro e mais recentemente outras oportunidades de negócios, como a atividade mineral, começam a gerar expectativas extremamente positivas”, acrescenta Flávia Ferreira.


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