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13/08/2009 00:00:00

Polícia


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com gazetaweb // wanessa oliveira

Familiares do universitário Fábio Acioli, que teve 85% do corpo queimado em um sequestro relâmpago, na noite da última terça-feira (11), concederam uma entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (13), em frente ao hospital particular em que o jovem está internado em estado gravíssimo. A família informa que tem concentrado a atenção na tentativa de manter o estudante vivo e apela à imprensa que tenha cautela ao emitir informações sobre o caso, para que se evitem informações erradas.

Uma parente do estudante, Ivana Iza, esclareceu que Fábio estava sozinho no momento em que ele foi levado pelos criminosos. “Saíram diversas informações de que um primo dele estava junto a ele, mas não é verdade. O Fábio estava sozinho, tinha acabado de sair curso de inglês e passou em uma banca de revistas. Quando estava entrando no veículo, é que foi abordado”, explicou.

Segundo a tia do garoto, Edilza Acioli, os familiares estão se esforçando para que o rapaz seja transferido - o mais rápido possível - para um hospital especializado em queimaduras. “Ele vai ser transferido. Não sei exatamente a hora. Tem toda uma burocracia do hospital, mas assim que tudo for resolvido, ele vai ser encaminhado a algum local especializado, onde ele tenha condições de ser tratado para ter menor seqüelas possíveis”, explicou.

A transferência só é possível porque, segundo Edilza Acioli, porque o organismo do garoto resistiu ao período crítico. “Ontem as informações eram essas, de que esperássemos 48 horas para vermos se existiria algum problema mais grave, mas graças a Deus, não aconteceu nada. Ele está estável e não houve agravamento em nenhum órgão”, informou.

Edilza Acioli conta que Fábio sequer pode ser despertado do coma induzido, já que esse procedimento poderia acarretar em dores insuportáveis para o rapaz. “Nem ele, nem ninguém poderia suportar a dor de uma queimadura nesse nível. Os curativos são diários, então é tudo muito dolorido”, explicou. A tia do rapaz também reforçou que “até os médicos pediram para que rezássemos, porque nossa esperança é Deus. Não tem jeito, é esperar”, contou.

Fábio

A família continua horrorizada com o crime e descartam qualquer possibilidade de vingança. “Se você conhecesse ele e soubesse por onde ele andou, veria que todo mundo gosta dele. Ele é um rapaz bom, do bem. Um menino estudioso, que só tem boas amizades. O que dói no coração da gente é justamente porque sabemos a pessoa que ele é para ter sido agredido desta maneira”, contou.

Segundo Ivana Iza, o estudante é um rapaz “muito pacato, que só saía para festas com a família. Uma pessoa boa demais”. Segundo ela, antes de entrar em coma induzido, Fábio Acioli estava consciente. “Ele é muito forte. Entrou na ambulância andando e, mesmo após estar queimado, foi racional o tempo inteiro e ficou rolando na areia”, contou.

Pistas

A intenção de parentes e amigos de Fábio é, agora, é se concentrar na melhoria de saúde do rapaz. “Uma parte da família que trabalha na Polícia Civil está cuidando do caso. Já soubemos que há algumas pistas, mas só quem sabe de tudo, inclusive das testemunhas, é a delegada e ela tem mantido tudo em sigilo para facilitar as investigações”, explicou Ivana.


 



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