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Saúde
01/11/2020 23:00:00

Ato Transfusional: Hemoal realiza capacitação de profissionais de Enfermagem


Ato Transfusional: Hemoal realiza capacitação de profissionais de Enfermagem

“Na paz como na guerra, uma organização de transfusão de sangue não admite improvisos”. Com base neste princípio, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal), através do Núcleo de Educação Permanente (NEP), capacitou os enfermeiros das Agências Transfusionais sobre Segurança do Ato Transfusional.

O treinamento ocorreu no auditório do órgão, localizado no bairro Trapiche, em Maceió, e foi ministrado pelas enfermeiras Márcia Regina de Carvalho Dias e Adriane Beltrão de Castro Matias. Por meio desta ação, a Gerência da Hemorrede Pública de Alagoas contribui para garantir uma assistência hemoterápica qualificada aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para a gerente da Hemorrede Pública de Alagoas, Verônica Guedes, a Segurança do Ato Transfusional constitui a principal etapa da transfusão para o paciente. Isso porque, segundo ela, se normas determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não forem seguidas, a qualidade do hemocomponente será colocada em risco e, consequentemente, a vida do paciente que necessita da transfusão.

Gerente do Hemoal, Verônica Guedes, destacou que a segurança transfusional é o principal foco da transfusão e visa resguardar o bem estar do paciente

“O principal alvo do processo transfusional é não agir de forma improvisada. Essa deve ser a meta de todos os profissionais envolvidos neste processo, principalmente os da enfermagem, uma vez que, qualquer falha pode colocar em risco a integridade física do paciente, que necessita da transfusão para ter sua saúde restabelecida”, ressaltou Verônica Guedes.

A Qualificação do Ato Transfusional foi o tema abordado pela enfermeira Adriane Beltrão de Castro Matias, que iniciou o treinamento apresentando a História da Transfusão e seus Aspectos Legais. A profissional mostrou que o sucesso da terapêutica transfusinal depende da identificação e coleta das amostras para testes transfusionais, do registro de antecedentes transfusionais, da conferência e registro dos dados dos hemocomponentes e do monitoramento do ato transfusional.

Adriana Beltrão de Castro Matias também evidenciou as etapas do processo de transfusão, as informações que devem conter na solicitação de transfusão, o que é o termo de consentimento de transfusão, como deve ocorrer o transporte das amostras e quais são as etapas transfusionais. Ainda durante o treinamento, a enfermeira do Hemoal mostrou como deve ocorrer a etapa transfusional, os cuidados a serem adotados com o paciente e a bolsa de hemocomponentes, bem como, o que deve ser observado pleo profissional de Enfermagem após a transfusão.  

Treinamento foi ministrado pelas enfermeiras Márcia Regina de Carvalho Dias e Adriane Beltrão de Castro Matias

 Na conclusão da apresentação, a profissional mostrou quais devem ser as temperaturas do concentrado de hemácias, do plasma fresco e do concentrado de plaquetas. Adriana Beltrão de Castro Matias encerrou o treinamento com as orientações para uma transfusão segura, onde o profissional deve seguir a regra dos sete certos.

Qualidade e Segurança – Na sequência do treinamento, Márcia Regina de Carvalho Dias, especialista em Gestão da Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente, abordou as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Em sua apresentação, a enfermeira classificou e definiu a doação autóloga, quando o doador do hemocomponente e o receptor são a mesma pessoa; e a alogênica, quando o doador do hemocomponente e o receptor são pessoas diferentes.

Ato Transfusional deve atender a todos os pré-requisitos estabelecidos pela Anvisa para ser seguro e eficaz ao restabelecimento da saúde do paciente

Na sequência, Márcia Regina de Carvalho Dias destacou as reações transfusionais, explicando o tempo de aparecimento do quadro clínico ou laboratorial e o grau de gravidade, que pode ser leve, moderado e grave. A especialista também explicou como ocorre o diagnóstico das reações, que podem ser imediatas ou tardias e quais as condutas a serem adotadas pelos profissionais de enfermagem ao identificá-las.

Por fim, a enfermeira também mostrou quais os sinais e sintomas de alerta das reações transfusionais imediatas e evidenciou o que é Hemovigilância, o que notificar, a quem, quando e como deve ser realizada essa comunicação e apresentou, ainda, o modelo da ficha do Sistema de Notificações para Vigilância Sanitária (Notivisa), criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

*Redação Alagoas Alerta com Assessoria



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