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07/08/2009 00:00:00

Municípios


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com gazetaweb // dulce melo

José Cláudio Omena Acioly Júnior, o "Buda Pagão", de 30 anos, foi executado por volta das 17h, da tarde desta sexta-feira (07), no município Rio Largo, distante 33 quilômetros de Maceió.Ele chegava em casa com a esposa no veículo Escort de cor azul e placa MUP-7431/AL quando dois homens armados, em uma motocicleta se aproximaram e cometeram o crime.Pelas cápsulas encontradas no local, tudo leva a crer que a execução foi com pistola, cujo calibre ainda não foi identificado.

Segundo Ana Lúcia Sapucaí Alves, esposa de José Cláudio , os assassinos ao se aproximarem mandaram que ela descesse do carro e corresse.

"A esposa dele obedeceu e eles o mataram. A viúva também nos contou que há vários dias havia percebido que o Buda estava sendo seguido, teria avisado, mas ele ignorado achando que era impressão por conta do atentado anterior" - relata o capitão PM Bulhões, do 8º Batalhão.

Ainda segundo o capitão pelo que foi contado por Ana Lúcia, não houve tempo para a vítima reagir.

"Ele está caído dentro do carro e não dá para vermos se portava alguma arma. Mesmo assim seria pouco provável que tivesse tempo para reagir e a sorte da primeria emboscada"- conclui o capitão Bulhões.

Casos

Já este ano, “Buda Pagão” foi vítima de um atentado no qual foi atingido por três tiros de pistola quando chegava em casa, no Tabuleiro do Pinto, também naquela cidade. O suspeito de tentar matá-lo, à época, foi um rapaz identificado como “Chupetinha, motorista da Prefeitura de Rio Largo.

De acordo com a polícia, no dia do atentado Buda Pagão e os pais de “Chupetinha” que seriam velhos amigos bebiam na casa do acusado, quando num determinado momento Pagão teria agredido fisicamente a mãe e o pai de “Chupetinha”, este último identificado como Márcio. Em seguida, entrado no carro e se dirigido para casa. No entanto, foi emboscado em frente à Igreja Matriz de São Sebastião chegando, inclusive, a entrar no templo na tentativa de escapar.

Tanto Buda Pagão como seus irmãos têm referências não muito boas junto às polícias alagoanas pelas quais são acusados de vários homicídios. Dois irmãos de Buda, José Cláudio Cardoso da Silva, o “Nem Pagão” e o ex-vereador Alexandre Cardoso da Silva, ou Júnior Pagão, estão presos no Baldomero Cavalcanti e já com a decisão judicial de que serão levados a júri popular. No mesmo presídio, Buda Pagão já cumpriu pena.



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