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10/10/2020 23:00:00

“Acessibilidade não é só rampa”, diz candidato a vereador com ELA


“Acessibilidade não é só rampa”, diz candidato a vereador com ELA

Muitas vezes quando falamos em acessibilidade para pessoas com deficiência sempre fazemos referência às rampas, acessos em áreas públicas ou privadas que ajudam no tráfego de pessoas com dificuldades de locomoção.

Porém, “acessibilidade não é só rampa” é o que afirma o candidato a vereador Hemerson Casado (PSD) que construiu um conjunto de propostas para apresentar na Câmara de Maceió para melhorar as condições de acessibilidade da capital alagoana.

As propostas para uma Maceió Acessível, apresentadas no Dia do Deficiente Físico, neste domingo (11), faz parte do projeto da campanha Maceió Vai Vencer, que segue a compreensão do respeito as pessoas que convivem com doenças raras, limitações físicas ou intelectuais; como também, a percepção da necessidade de adequação de espaços e equipamentos presentes nos diversos segmentos sociais.

“Há muito trabalho ainda para transformar Maceió uma cidade universal que atenda a todas as pessoas. Por isso, os projetos que possuo estão ligados tanto a mapeamento dos espaços públicos e privados, geração de informativos em aplicativos; como, as ideias que vão fortalecer o turismo acessível e, assim, a geração de emprego em renda”, relata Hemerson.

Com o corpo comprometido pela Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Hemerson Casado conhece bem os problemas de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida em trafegar pela cidade. Entre as maiores dificuldades ele expõe que a falta de informações sobre pontos acessíveis do município prejudica bastante para quem possui limitações e precisa de deslocar.

Além disso, ele ainda evidencia que muitas vezes as cidades não pensam nos deficientes como usuários de áreas de lazer, comprometendo a qualidade de vida de quem possui alguma doença rara.

Veja abaixo algumas propostas:

1. Disponibilizar apoio técnico para adequação de acessibilidade em espaços públicos e privados;

2. Aproximar universidades e faculdades da gestão pública municipal para estabelecer estratégias e ações que colaborem com as pessoas deficientes;

3. Investir em ferramentas de Educação Inclusiva para ajudar na formação de crianças, adolescentes e jovens;

4. Desenvolver programas para ajudar a inserção de pessoas com deficiências no mercado de trabalho;

5. Impulsionar a geração de emprego e renda através do empreendedorismo;

6. Estabelecer campanhas e instrumentos para facilitar a marcação de consultas, exames e acompanhamento dos serviços dos SUS;

7. Construir estratégias para reduzir a fila e o tempo de espera dos atendimentos médicos dos SUS;

8. Ampliar a abertura de espaços de lazer e turismo para pessoas com deficiência;

9. Incentivar a confecção de espaços e serviços inclusivos diante da ideia de universalização (que os lugares já sejam construídos em formatos acessíveis);

10. Implementar instrumentos de acessibilidade digital em todos os portais dos serviços públicos de Maceió;

11. Desenvolver o projeto ESCUTA MACEIÓ com ações itinerantes nos bairros para ouvir as demandas da população;

12. Instituir soluções para mobilidade integrada no transporte público da capital alagoana com a inserção de transportes públicos adaptados;

13. Trabalhar ações de educação inclusiva nas escolas com cartilhas orientando como as pessoas com deficiência devem ser tratadas;

14. Produzir campanhas contra o preconceito reafirmando o potencial produtivo das pessoas com deficiência (Ser diferente é Normal)

15. Direcionar investimentos para padronização dos espaços públicos e debates sobre acessibilidade.

Dia do Deficiente

O Dia Nacional do Deficiente Físico, comemorado no dia 11 de outubro, foi instituído para promover a conscientização da sociedade sobre ações e políticas que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos dos deficientes físicos.

A data também estimula a conscientização sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

O preconceito e a inacessibilidade pública também são dois pontos centrais a serem debatidos, que são responsáveis por dificultar a vida dessas pessoas. O IBGE aponta que a proporção das pessoas com deficiência na população brasileira é de 6,7%.

Fonte: Atitude Comunicação

Al1



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