Este ano, a concorrência pelas 25 vagas na Câmara de Maceió conta com mais de 550 candidatos registrados e a disputa tem sido cada um por si com o fim da legenda partidária. Por outro lado, alguns partidos ainda figuram com algumas personalidades concorrentes no pleito, que acabam sendo chamadas de “poca urna”. 

São candidatos que sabem que as chances de se eleger são quase nulas, mas mesmo assim encaram o desafio. A cientista política, Luciana Santana, coloca que o real número de  candidatos “poca urna” somente é conhecido quando se abre as urnas, no entanto cada partido tem uma estratégia para usar esses personagens. 

Luciana explica que alguns partidos colocam em suas listas esses nomes para fortalecer a legenda e tentar de alguma forma se beneficiar. “E isso pode ocorrer do partido colocar o número de candidato igual ao número de vagas do cargo em disputa ou até 50% além disso”, afirmou a especialista. 

A cientista política coloca ainda que a figura dos “poca urna” pode ser mais efetiva para os grandes partidos, do que os partidos pequenos. 

“Nesse universo de candidato que tem pouco voto se tem pessoas que simplesmente estão ali para completar a lista. Tem pessoas que se aproveitam para se licenciar do trabalho e tem aqueles que registram par sentir o que é uma eleição”.