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Solidariedade
26/09/2020 15:00:00

HGE agiliza a identificação de potenciais doadores para reduzir a fila por transplante

Em Alagoas, 377 pessoas aguardam pelo procedimento; pandemia da Covid-19 reduziu as doações


HGE agiliza a identificação de potenciais doadores para reduzir a fila por transplante

Domingo (27) é Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

Em Alagoas, a maioria dos doadores são provenientes do Hospital Geral do Estado (HGE), conforme autorização da família do doente, como exige a legislação nacional.

Segundo a Central de Transplantes de Alagoas, mais de 40 mil brasileiros estão na fila pelo transplante. Em Alagoas, 234 pessoas aguardam pela doação de córnea, 141 pelo transplante de rim e dois cidadãos esperam por um novo coração. Mas, o que tem dificultado tanto o trabalho da Organização de Procura de Órgãos (OPO)?

Além da possibilidade de incompatibilidade, ainda existem familiares que não aceitam o diagnóstico de morte encefálica, pessoas que dificultam o acolhimento no momento da comunicação sobre o óbito e quem justifique a negação por  questões religiosas.

“A doação de órgãos ou de tecidos é um ato que só pode ser conduzido após a manifestação de querer ajudar a salvar outras vidas. A Lei nº 9.434/2007, regulamentada pelo Decreto nº 9.175/2017, dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). E nem sempre pode acontecer em razão da morte encefálica. A doação de rim, parte do fígado, parte do pulmão ou da medula óssea, por exemplo, pode ser feita em vida”. Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes.

Em todos os hospitais, principalmente no HGE devido ao seu perfil assistencial de alta complexidade, além de ser a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas, está na rotina da OPO a visita aos enfermos com diagnóstico em morte encefálica.

Nos últimos quatro anos houve um aumento considerável nas notificações e autorizações para doação de órgãos e tecidos, o que fez diminuir o número de recusa de 71% para 44%. Entretanto, com a pandemia do novo coronavírus, a captação dos órgãos este ano foi bastante prejudicada.

O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, já adiantou que está atento às consequências negativas da pandemia com a fila de pessoas que aguardam por transplante em Alagoas.

Além de se mostrar um apoiador da causa, ele informou que, até o final deste ano, o Estado passará a realizar o transplante de fígado, planejamento que já constava no cronograma de ações da Sesau antes da chegada da pandemia.

éassim



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