Cento e quarenta políticos alagoanos tiveram suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e são considerados fichas sujas e podem não concorrer às eleições de 2020. A lista com os nomes dos gestores foi entregue nesta segunda-feira (14) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pela Lei da Ficha Limpa, eles são considerados inelegíveis, ou seja, não podem disputar as eleições, mas ainda depende de julgamento.

Alagoas possui 140 políticos de diversos municípios. Alguns aparecem com contas rejeitadas em mais cinco ações. A partir de agora, a relação será enviada aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que julgará os pedidos de registro de candidaturas para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas Eleições Municipais deste ano.

As informações poderão instruir eventuais pedidos de impugnação das candidaturas, porque a Lei de Inelegibilidades declara inelegíveis pessoas que tiverem “suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário”.

Consta na lista, o nome de todos os gestores que tiveram suas contas julgadas irregulares, com trânsito em julgado nos últimos oito anos, ou seja, a partir de 15 de novembro de 2012. A inclusão de nomes é dinâmica e atualizada diariamente, o que será feito até o último dia do ano.

O Nordeste aparece com 2.924 nomes de gestores com contas rejeitadas pelo TCU, seguida pela região Sudeste, com 1.685 gestores, Norte, com 1.317, Centro-Oeste, com 826 nomes, e Sul, com 582 políticos.

A relação com o nome dos gestores alagoanos, cujas contas foram recusadas, divulgada nesta quarta-feira (14), pode ser conferida no site do TCU. 

Confira abaixo os nomes dos gestores alagoanos cujas contas foram rejeitadas: