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Brasil
10/09/2020 06:00:00

Novos registros de tremores de terra em Caruaru voltam a assustar moradores


Novos registros de tremores de terra em Caruaru voltam a assustar moradores

Moradores de Caruaru, no Agreste do Estado, relataram a ocorrência de tremores de terra na cidade em pelo menos dois momentos da noite desta terça-feira (8). Por conta de falhas geográficas da Placa Sul-Americana, a incidência de abalos é relativamente comum na região, mas não deixa de assustar a população.

Em menos de 12 horas, nove tremores de terra foram sentidos em Caruaru. O mais forte foi sentido às 11h18 com magnitude de 2 graus. Às 19h52, a magnitude foi de 1.5. Na madrugada desta quarta-feira (9), a terra voltou a tremer por duas vezes, com magnitude de 1.8. De acordo com o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os outros tremores tiveram magnitude baixa de 1.5. A estação sismológica também registrou uma explosão e uma pedreira com magnitude de 1.7.

"Temos episódios desde a manhã [de terça]. Até o presente momento não tivemos chamados relacionados aos tremores. Estamos no trato com o laboratório [LabSis/UFRN] e com uma equipe em campo identificar possíveis sinais nas áreas identificadas como epicentro", disse à reportagem o coordenador da Defesa Civil de Caruaru, Kleber Aleksander.

Uma equipe do LabSis/UFRN deve chegar à cidade na próxima sexta-feira (11) para identificar a necessidade de instalação de novos equipamentos para medir os abalos. "Estamos avaliando a situação. Sabemos a área que está ocorrendo isso, é uma região que fica próxima ao aeroporto e ao Alto do Moura", acrescentou Kleber.

Histórico
Relatos históricos apontam que o tremor de terra mais forte já registrado em Caruaru ocorreu nos anos 1960. Não há dados técnicos sobre o evento, mas informes e reportagens da época indicam um abalo de 3.8 graus, considerado forte para os padrões da região.

A intensidade dos tremores registrados em Caruaru é considerada baixa. A região costuma registrar atividades sísmicas do tipo por estar localizada bem no meio de uma falha geológica, a zona de cisalhamento Pernambuco-Leste. As falhas são focos vulneráveis de atividades sísmicas. A falha geológica pernambucana começa no Oceano Atlântico e corta todo o Estado na direção Leste-Oeste e termina no interior do Piauí.  

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