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29/07/2009 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

antonio aragão //

 

Foi confirmado na tarde desta quarta-feira (29) pelo Tribunal de Justiça de Alagoas a remoção, por merecimento, para a 23ª Vara da Família em Maceió da magistrada Olívia Medeiros que por 12 anos (chegou a União dos Palmares em 03 de abril de 1997) ocupou todos os cargos da magistratura na comarca local, desde titular da 1ª, 2ª, 3ª Varas, Juíza Eleitoral e Juíza Diretora do Fórum de Justiça.

 

Doutora Olívia ultimamente vinha exercendo a titularidade na 2ª Vara, e por seu trabalho incólume nas lides judiciais, tratamento dos jurisdicionados e principalmente aos seus serventuários, teve seu trabalho reconhecido pela sociedade local que através da Câmara de Vereadores lhe outorgou a cidadania palmarina.

 

Humilde mas cumpridora de suas obrigações, sempre procurava uma alternativa ou mecanismo para conciliar as partes litigantes. Em determinado ocasião em conversa com a editoria deste noticioso, deixou transparecer sua tristeza quando em determinado processo puniu com a separação dos filhos os pais (perda de pátrio poder) fato que deixou transparecer grandeza de espírito e solidariedade humana mas correção na aplicação da Lei.

 

Embora seja descendente de uma família de um governador de estado, Doutora Olívia Medeiros teve o inicio funcional no Tribunal de Justiça como auxiliar de escritório. Estudou, se formou bacharela em Direito e prestou concurso, tendo logrado aprovação e por conseqüência foi nomeada Juíza. Chegou a União com muitas esperanças, e soube com a dignidade que lhe é peculiar superar todos as dificuldades que sua função exigia, mesmo quando foi acusada injustamente de ser parcial por pessoas inescrupulosas, oportunidade em que deu um exemplo de grandeza de caráter, erro que foi imediatamente reconhecido por seus críticos.

 

Escreveu seu nome na história do Judiciário de União dos Palmares como a Juíza que mais exerceu a função (passou 10 dos 12 anos sem gozar férias) porque segundo diz: “amo minha comarca, meus jurisdicionados, meus serventuários e meu trabalho; o meu afastamento, mesmo temporário embora pudesse repor minhas energias, me deixava melancólica. Só me afastei alguns períodos para cuidar de minha mãe (sua companheiro inseparável), mas foram períodos pequenos” finalizou a magistrada, que ainda pode ser juíza substituta de União e Santana do Mundaú até a chegada de um novo titular.



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