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29/07/2009 00:00:00

Polícia


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com gazetaweb // agêncialagoas

O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, recebeu em seu gabinete, nesta terça-feira (28), o deputado estadual Paulo Fernando (PT), o Paulão. O encontro foi solicitado após o registro do assassinato do cabo da Polícia Militar Sérgio Carlos Marcolino, do Batalhão de Polícia de Guarda, ocorrido na noite de segunda-feira (27) no bairro do Farol.

A vítima fazia segurança particular do procurador do INSS Emanuel Paulo, conhecido como Paulinho do PT, com quem a vítima havia sofrido outra tentativa de homicídio no ano passado, próximo às eleições municipais. Marcolino e Paulino do PT, então candidato a vice-prefeito em União dos Palmares, estavam em um carro, quando foram abordados por outro veiculo do qual foram disparados vários tiros contra as vítimas.

Segundo o deputado Paulão, que esteve no local do crime no dia em que o cabo foi executado, ele teria falado com testemunhas e curiosos que acompanharam as investigações preliminares feitas pela perícia técnica e teme a possibilidade de se tratar de mais um crime de mando no Estado.

“Infelizmente o Paulinho não pôde comparecer ao encontro com o secretário, mas iremos marcar uma nova reunião para que ele possa apresentar informações que possam ajudar na investigação desse crime e da tentativa sofrida por ele no ano passado”, afirmou o deputado.

Presente à reunião, o diretor adjunto da Policia Civil, delegado José Edson, assegurou que o delegado do 1º Distrito Policial, Guilherme Sileiro, já possui algumas linhas de investigações e que todas serão apuradas. Ele também informou que todo material recolhido no local do crime já foi enviado para os exames periciais.

“Já foi solicitado ao delegado de União de Palmares, Cícero Lima, cópia do inquérito que apura a primeira tentativa de homicídio contra a vítima para ser anexada às investigações. Também iremos solicitar cópia das imagens do sistema de segurança do posto que fica em frente ao local do crime. Testemunhas e familiares da vítima já começaram a ser intimadas”, declarou José Edson.


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