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Coronavirus
12/08/2020 12:00:00

Em documento, Presidência associa mortes de covid-19 no Brasil a governadores e prefeitos


Em documento, Presidência associa mortes de covid-19 no Brasil a governadores e prefeitos

O Palácio do Planalto produziu um relatório sobre as estatísticas da pandemia do novo coronavírus no Brasil e associou a quantidade de mortes e de casos da doença ao nome de alguns governadores e prefeitos. As informações foram publicadas pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

As informações do relatório foram produzidas com base na atualização sobre os números da pandemia no país divulgados pelo Ministério da Saúde no sábado (8/8), quando o Brasil ultrapassou a marca de 100 mil mortos. Até esta segunda-feira (10/8), o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia se manifestado sobre o expressivo número de óbitos pela covid-19 em território nacional.

Em um dos tópicos do documento, o governo apresenta o "top 5" de estados que mais registraram casos novos naquele dia. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aparece em primeiro, com 13.352 novos diagnósticos da covid-19.

Na sequência, estão os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 4.569; da Bahia, Rui Costa (PT), com 3.509; de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 3.400; e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), com 3.167.

Em outro trecho do relatório, há um top 5 dos estados que tiveram mais mortes confirmadas no último sábado. Outra vez, João Doria é o primeiro, com 281 novos óbitos. Depois, estão Romeu Zema, com 68; Eduardo Leite, com 64; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), com 62; e Rui Costa, com 56.

Também há o top 5 de municípios com mais casos confirmados no país. Neste ranking, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), é o primeiro, com 213.507 ocorrências. Brasília aparece na sequência, com 121.824, mas o documento não incluiu o nome do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no documento.

Completam a lista os prefeitos do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), com 74.403 casos; de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), com 62.226; e de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), com 43.907.

Desde o início da pandemia, o presidente Bolsonaro tem criticado os chefes estaduais e municipais por não concordar com as medidas de isolamento social adotadas pelos gestores locais. Ele reclama, também, de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu que compete a governadores e prefeitos adotar as próprias políticas de enfrentamento à pandemia.

O documento em questão foi elaborado pela Secretaria Especial de Assuntos Federativos (Seaf), que pertence à Secretaria de Governo, chefiada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos. Parlamentares da base governista no Congresso Nacional receberam o relatório em um aplicativo de mensagens, afirmam os jornais.

Em nota enviada à imprensa, a Seaf disse apenas que o documento tem "o objetivo de monitorar a disseminação da Covid-19 nos Entes Federativos para auxiliar na articulação do governo federal".

Correio Braziliense



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