obilizados contra a venda de campos petrolíferos de Alagoas, trabalhadores do setor realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (4), na passarela do Centro educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na Avenida Fernandes Lima, no bairro Farol, em Maceió.
A venda foi anunciada pela Petrobras e, preocupados com as consequências que isso pode levar aos petroleiros e também para a sociedade, com o aumento do preço do gás de cozinha, eles tentam alertar a população. Para informar sobre a situação, os manifestantes abriram faixas no local do protesto, se posicionando contra a venda dos campos petrolíferos localizados no estado.
A dirigente sindical e técnica de petróleo e gás que atua no campo de produção da Petrobras do Pilar, Rosseline Vieira, disse em entrevista que a manifestação tem o intuito de alertar a população sobre as consequências da venda dos campos, que foi iniciada em período de pandemia do novo coronavírus.
“A venda, que já foi iniciada, pode gerar um grande prejuízo porque o mercado internacional está desaquecido. Os petroleiros podem ter suas vidas desestabilizadas, sendo transferidos ou demitidos”, disse.
Em Alagoas, atualmente existe uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) rentável e que é responsável pela produção de petróleo e gás natural que abastecem todo o estado com gás de cozinha, GNV e gás industrial.
Novos atos contra a venda devem ser realizados pela categoria.
Tribuna Hoje