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Justiça
01/08/2020 07:45:00

Justiça manda prender policial condenado pelo homicídio do universitário palmarino Johnny Pino

Decisão é da 7ª Vara Criminal da Capital. Capitão da PM Eduardo Alex da Silva Lima foi condenado em 2013 pelo crime ocorrido em 2008, mas ainda não foi preso.


Justiça manda prender policial condenado pelo homicídio do universitário palmarino Johnny Pino

A Justiça mandou prender o capitão da Polícia Militar Eduardo Alex da Silva Lima pelo assassinato do universitário Johnny Wilter da Silva Pino, em 2008 que era filho de umj empresario de União dos Palmares. O réu foi condenado em segunda instância em 2013, mas a pena ainda não tinha sido executada. A informação foi confirmada ao G1 nesta quinta-feira (30).

O mandado de prisão, assinado pelo juiz Filipe Ferreira Munguba, da 7ª Vara Criminal da Capital, foi expedido na quarta (29).

"Determino que expeça-se o competente mandado de prisão em nome do condenado Eduardo Alex da Silva Lima da Guia, com validade de 20 (vinte) anos, providenciando o imediato registro em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça. (...) Mantenham-se os autos suspensos até a captura do acusado ou até a data que ocorre a prescrição da pretensão executória", diz a decisão.

A prisão do militar era uma cobrança da família da vítima desde a sentença em segunda instância, quando ele foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado, além da perda da farda. Contudo, segundo informações do processo, a pena foi revisada para 12 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar às 16h30 para saber se foi cumprida a determinação de expulsão do militar da corporação, mas ainda aguarda retorno.

O crime aconteceu no dia 25 de maio de 2008. O PM alegou que Johnny Pino e um amigo passaram de moto em uma blitz, não respeitaram o ordem de parar e atiraram contra os policiais, que revidaram. Contudo, a perícia comprovou que nenhum dos dois jovens teve contato com arma de fogo.

O crime foi julgado duas vezes. Os parentes da vítima discordaram da primeira sentença, de dois anos de reclusão por homicídio culposo, e recorreram. Conseguiram a anulação do primeiro julgamento e uma pena mais dura, mas a defesa do réu recorreu, levando o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Este recurso foi negado e o caso voltou ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL).

G1



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