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Um taxista acusado de homicídio foi um dos beneficiados por um esquema criminoso envolvendo um grupo de advogados de Arapiraca, no Agreste de Alagoas e Coruripe, no Litoral Sul do Estado.
Conforme explicou o delegado Thiago Prado, da Polícia Civil (PC), os advogados suspeitos se valiam das senhas de acesso do sistema do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), com o único propósito de prejudicarem o cumprimento de medidas judiciais sigilosas, como interceptações telefônicas e mandados de prisão.
As investigações descobriram que os advogados suspeitos haviam acessado 91 vezes as senhas de três defensores públicos do Estado de Alagoas, causando severo prejuízo a medidas judiciais em curso.
Em relação ao taxista Paulo Souza Gouveia, que possui um mandado de prisão expedido pela 9ª Vara Criminal da Capital acusado de assassinato, ele teria pago aos advogados para descobrirem o andamento das investigações. Alertado do mandado de prisão, Paulo Gouveia foragiu dias antes de ser preso.
Diante das investigações, a Justiça determinou nesta quarta-feira (29), o comprimento de uma série de mandados de busca e apreensões nas residências e escritórios dos advogados, onde foram apreendidos computadores, notbooks, documentos e outros matérias suspeitos.
A Polícia Civil só divulgou o nome do taxista, alegando que os nomes dos advogados alvos da investigação não poderiam ser publicados devido eles ainda serem considerados suspeitos.
Emergência 190
