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A Polícia Civil (PC) deverá investigar um suposto erro médico praticado por uma equipe médica do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
O caso foi denunciado pela família da paciente Aldecy Ferreira, 65. Em depoimento à polícia na terça-feira (21), os parentes afirmaram que ao chegarem ao hospital no final da tarde do sábado (4), onde deveriam visitar a paciente, foram informados por servidores do hospital que a mulher havia falecido.
A mulher foi internada no último dia 2, às 9:41, apresentando rebaixamento do nível de consciência, que seria um dos sintomas de Acidente Vascular Celebral (AVC), permanecendo na Área Vermelha.
Uma das irmãs da idosa confirma que após receber a informação da morte da idosa, foi levada até a enfermaria, onde lá constatou que o corpo de Aldecy já estava dentro de um saco plástico cadavérico, o que seria uma normalidade a partir da morte de algum paciente.
Mas, instantes depois teria presenciado que a equipe de plantão retirou o corpo do saco e novamente ligou os equipamentos, reanimando a paciente, que terminou falecendo horas depois.
Para a família não existem dúvidas. A equipe médica daquele horário no HGE “antecipou” a morte de Aldecy.
A versão dos parentes da mulher morta é contestada pela direção do hospital, que alega – em nota – que “antes do início do protocolo de morte encefálica, o óbito foi suscitado e informado à família, mas durante a retirada do tubo de oxigênio, uma reação foi apresentada, sendo realizados novos procedimentos, de assistência à vida. Devido à gravidade do caso, um novo estudo foi realizado, constatando: ausência de reflexo, ausência de pulsação e dilatação das pupilas. Desse modo, o óbito foi confirmado”.
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