O presidente Jair Bolsonaro disse ser a favor da criação de um imposto sobre transações eletrônicas, proposta que tem sido cogitada pelo Ministério da Economia, mas garantiu que esse tipo de tributo não seria uma nova espécie de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Ao falar com apoiadores e a imprensa na frente do Palácio da Alvorada, ontem à noite, o mandatário opinou que a medida será importante para desonerar a folha de pagamento e permitir o financiamento do novo programa de renda mínima, em estudo pelo governo federal: o Renda Brasil, que deve substituir o Bolsa Família e outros benefícios, como o abono salarial, o seguro-defeso e a farmácia popular.
“O que o Paulo Guedes (ministro da Economia) está propondo não é CPMF, não. É uma tributação digital. Não é apenas para financiar um programa que envolveria quase todos que estão aí. É para desonerar, também, a folha de pagamento. É uma compensação. É eliminar um montão de encargos em troca de outro, mas, se a sociedade não quiser, não tem problema nenhum”, frisou o mandatário.
Correio Braziliense