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Economia
09/07/2020 16:00:00

Auxílio emergencial foi principal fonte de renda dos 93% dos mais pobres

Conclusão é da Secretaria de Política Econômica, que emitiu nota atestando que o benefício conseguiu atender seus objetivos de chegar nos mais pobres


Auxílio emergencial foi principal fonte de renda dos 93% dos mais pobres

O auxílio emergencial de R$ 600 foi a principal fonte de renda de 93% dos domicílios mais pobres do país e conseguiu elevar o padrão de vida em 23 milhões de residências brasileiras. É o que aponta um estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.

Divulgada nesta quarta-feira (08/07), a nota informativa da SPE busca avaliar a distribuição e o impacto do auxílio emergencial nas diversas camadas sociais do país. E declara que o benefício "conseguiu atender seus objetivos ao se concentrar nos informais, desocupados e fora da força, em especial, nos decis mais baixos da distribuição".

O estudo da SPE explica que 53% dos recursos do auxílio emergencial foram destinados aos 30% dos domicílios mais pobres do país. "O auxílio emergencial teve um impacto significativo entre os domicílios de baixa renda per capita, onde os efeitos da pandemia da covid-19 foram mais severos. Esses domicílios são caracterizados por pessoas que não possuem uma fonte de renda advinda do mercado de trabalho formal, bem como pessoas sem qualquer tipo de renda. Logo, trata-se de brasileiros que, de modo geral, sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos do auxílio emergencial", atesta.
 
A nota lembra que as famílias que vivem na pobreza são aquelas cuja renda mensal é de até R$ 178 por pessoa. Por isso, afirma que o auxílio emergencial permitiu que milhões de famílias brasileiras saíssem da linha da pobreza e da extrema pobreza nos últimos meses.
 
Como exemplo, a SPE afirma que o rendimento efetivo per capita médio do primeiro decil de renda teria sido de apenas R$ 11 neste momento de isolamento social e paralisação do trabalho informal. Porém, com o auxílio emergencial, foi de R$ 239. "72% dos domicílios no 1º decil obtiveram uma melhora relativa em seus rendimentos com a inserção do auxílio emergencial, migrando-se para os demais decis", diz a nota.
 
E a SPE destaca que isso não aconteceu apenas no estrato mais pobre da população brasileira. Por isso, calcula que o "auxílio emergencial foi capaz de melhorar o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios brasileiros". "Eles simplesmente saíram de seu nível (decil) de renda habitual para habitar decis de renda mais altos", destaca.
 
Correio Braziliense


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