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17/07/2009 00:00:00

Polícia


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com cadaminuto //

O Centro de Maceió vem sendo palco de um comércio que se destina a venda de medicamentos proibidos, em sua maioria, abortivos, como chas, pílulas, Cytotec e seus derivados, realizado em plena luz do dia.

A reportagem do CADAMINUTO flagrou em algumas bancas de camelôs que ficam e locais estratégicos, principalmente nas Ruas da Árvore, Moreira Lima, e nas imediações da Praça dos Palmares e do Mercado da Produção,em alguma delas as pilulas eram vendidas por menores de idade.

Em depoimento a reportagem um destes vendedores explicou que o comércio é tranquilo e quase não se importa em misturar os remédios abortivos aos outros que ele comercializa.

O CADAMINUTO também identificou um outro ponto de venda,localizado nos fundos do prédio da Embratel, no bairro do Farol. No local, um taxista, cujo nome é desconhecido para as autoridades, negocia medicamentos abortivos a jovens universitárias que pagam até R$ 350 reais por determinados produtos.

Lançado no Brasil em 1984 para prevenção e tratamento de úlceras gástricas e duodenais, o Cytotec tem como princípio ativo o misoprostol, um análogo-sintético da prostaglandina, que promove contrações uterinas. Por causa dessa ação, o remédio tornou-se o mais popular dos recursos abortivos utilizados no país, a tal ponto que o Ministério da Saúde, em 1998, baixou portaria restringindo a venda do produto somente para hospitais credenciados.

O Cytotec foi desenvolvido com outro nome há cerca de vinte anos atrás, não para problemas de estômago nem para provocar abortos, mas para produzir contrações no útero quando era necessário apressar o parto ou expulsar um feto já morto do útero de uma gestante.

Passados dez anos a droga ainda não tinha saído de seu estágio experimental, mas com a descoberta das qualidades terapêuticas de seu princípio ativo no tratamento de úlcera, deixou de ser pesquisado principalmente para produzir contrações no útero para apressar o parto e passou a ser comercializado para tratar úlceras.

Mas, aos poucos, algumas pessoas descobriram que ele provocava o aborto, inclusive porque o fabricante escrevia na própria bula do remédio que este era contra-indicado para mulheres grávidas dado o risco de poder provocar um aborto. O remédio passou aos poucos a ser comprado, sem orientação médica, não mais para úlcera, mas para provocar o aborto, embora o laboratório desaconselhasse o seu uso no caso de gestantes.


 



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