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16/07/2009 00:00:00

Saúde


Saúde

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta quinta-feira (16) que não há motivo para alarde apesar de constatada a circulação do vírus Influenza H1N1 em território brasileiro.

“O momento é de tranquilidade, toda a nossa estratégia está em andamento. O governo está mobilizado para dar conta da situação, para atender adequadamente as pessoas”, afirmou o ministro, em entrevista coletiva concedida à tarde, depois que se confirmou o primeiro caso de contaminação sem que o paciente tivesse saído do país ou mantido contato com pessoas contaminadas no exterior.

“Não há nenhum motivo para pânico, não há nenhum motivo para que isso mude radicalmente o comportamento das pessoas”, reiterou.

Pelo menos por enquanto, o governo federal não mudará sua estratégia de prevenção e combate à doença. A estratégia é  reforçar as campanhas de esclarecimento à população, informando sobre os sintomas da doença, como febre alta, tosse, dor de garganta, dificuldade respiratória e dor muscular ou articular, que requerem acompanhamento médico.

“Não fique em casa tomando chazinho, procure um médico ou um posto de saúde”, alertou o ministro. Ele lembrou que os médicos é que devem determinar se há a necessidade de tratamento com o antiviral Oseltamivir e, se for o caso, indicarão as demais medidas terapêuticas adequadas.

Segundo Temporão, o governo federal já adotou, há três semanas, as medidas necessárias para o momento em que fosse constatada a circulação independente do vírus.

Desde 26 de junho, os 68 hospitais de referência do País (com cerca de mil leitos com isolamento adequado) passaram a ser reservados para doentes com complicações e os exames laboratoriais passaram ser feitos apenas para comprovar a existência do vírus em casos graves, para confirmar surtos da doença ou para confirmar infecções em novas áreas. “Todas as estratégias que tínhamos que tomar para este momento já foram tomadas.”

Até o momento, há  a comprovação de circulação independente do vírus no estado de São Paulo e indícios de que o mesmo esteja ocorrendo no Rio Grande do Sul, onde ocorreram sete das 11 mortes registradas no País.

De acordo com o ministro, o Rio Grande do Sul é o estado que inspira mais cuidados nesse momento devido às condições climáticas favoráveis à proliferação do vírus e à proximidade com a Argentina, onde já foram registrados 3.056 casos e 137 mortes.

O governo federal está enviando àquele estado nova remessa de medicamentos, suficientes para mil tratamentos, e orientando o estado a prescrever o remédio aos profissionais de saúde que tiverem contato com pacientes infectados sem uso de luvas e máscaras protetoras.

O ministro assegura que o País tem estoque suficiente para tratamento de todos os casos indicados e matéria-prima para produzir 9 milhões de tratamentos. Na próxima semana, chegarão ao país 50 mil doses dos 800 mil tratamentos que o Brasil adquiriu do antiviral Oseltamivir. O restante será entregue em setembro.

Fonte: Agência Brasil



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