Um pastor alemão é o primeiro diagnóstico oficial de cachorro com coronavírus nos EUA, de acordo com as autoridades do Departamento de Agricultura do país norte-americano. Os Estados Unidos atualmente lideram o número de casos e mortes pela Covid-19 no planeta.
Na China, no começo da pandemia, dois cachorros em Hong Kong testaram positivo para o coronavírus. Porém, pela baixa quantidade de vírus encontrada, os especialistas acreditam que os cães não estavam realmente contaminados e apenas carregavam o vírus no pelo.
Agentes de saúde, veterinários e a própria OMS advertem, contudo, que o conhecimento sobre o vírus ainda é limitado. Pesquisadores do Harbin Veterinary Research Institute, na China, constataram em um recente estudo que gatos podem ser infectados pelo novo coronavírus e passar o vírus para outros felinos. Furões, conhecidos também como “ferrets”, também se mostraram suscetíveis à contaminação. Os cachorros, no entanto, não se mostraram tão vulneráveis ao patógeno, assim como patos, galinhas, e porcos.
De acordo com artigo publicado na revista Nature, que analisou a publicação preliminar, outros cientistas consideram a descoberta importante, mas reforçam que não há motivo para alarme ou preocupação.
Nos casos em que gatos foram confirmados com o coronavírus, como um gato doméstico na Bélgica ou alguns grandes felinos no zoológico do Bronx, em Nova York, os animais não se tornaram vetores de transmissão da doença. É diferente do que ocorreu durante a epidemia de SARS (síndrome respitatória aguda), uma outra forma de coronabírus, entre 2002 e 2003, alguns estudos mostraram que os gatos poderiam ser infectados pelo vírus e passar a outros indivíduos da mesma espécie.
Terra