Polícia

com o jornal-al // láyra santa rosa

Apesar de o Departamento de Estatística e Informações da Polícia Civil (Deinfo) apontar uma redução no número de homicídios em Alagoas, comparando o último mês de maio a abril, a situação ainda é crítica. O número de mortos no Estado é tão alto quando em cidades como São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Nos seis primeiros meses desse ano, foram registrados pelo Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima mais de 700 assassinatos.

No início desse ano, o Ministério da Justiça apontou Alagoas como o Estado mais violento do país, enquanto o Ministério da Saúde declarou que Maceió é a cidade onde a população mais corre risco de morte. Na lista das capitais do país, Maceió é onde mais se mata. São 100 mortos por 100 mil habitantes. Já se tornou comum, encontrar o Estado encabeçando o ranking dos mais violentos no Brasil.
Também não é surpresa que a maioria das mortes registradas está ligada ao envolvimento das vítimas com o tráfico de drogas. Os perfis são sempre parecidos: homens, jovens - com idade entre 17 e 30 anos-, moradores da região mais pobre, desempregados, negros ou pardos, e com o grau de escolaridade baixo. Para completar, os crimes também acontecem na maioria das vezes nos bairros de classe baixa.