O sepultamento de José Cícero da Silva, de 39 anos aconteceu no final deste sábado,2, no cemitério Campo Santo dos Palmares em meio a um clima de comoção entre os amigos, parentes e jogadores de futebol onde ele atuava nos fins de semana.
Tunguinha como era conhecido sempre foi uma pessoa tranquila e de fazer amizades. Os amigos que foram se despedir do ex-jogador de futebol, prestaram-lhe homenagem com um intenso buzinaço das motocicletas.
O esquife do ex-jogador do Bangú Atlético Clube; do RG; Independente e do Varzea Grande deixou a residência da família pouco mais das 15h.
José Cícero da Silva, mais conhecido como Tunguinha foi assassinado na madrugada de quarta para quinta-feira no interior de sua casa localizada no bairro Nilton Pereira.
Atraído por vozes conhecidas, ele foi executado ao abrir a porta para atender o chamado.
Trata-se de um crime sem autoria. Amigos que foram se despedir de José Cícero da Silva, estavam chocados e buscavam respostas para um crime tão bárbaro e que pode ficar impune.
Membros de sua família evitaram falar com a imprensa sobre o assassinato de Tunguinha que nas horas vagas trabalhava como cabeleireiro.
Ao baixar a sepultura, no jázigo da família, aplausos para o caixão de Tunguinha de maneira bem demorada. Um Pai Nosso foi rezado durante o ritual de sepultamento que ocorreu no cemitério Campo Santo dos Palmares já por volta das 17h.
- Um excelente amigo. Como fizeram isso com ele", disse um colega de clube do jogador assassinado à tiros.
Ouvido pela reportagem, uma autoridade policial confirmou a versão de uma fonte do blog revelando que "dois homens chegaram na sua casa por volta das 2h da madrugada e chamaram ele pelo nome.
Há quem diga que houve uma discussão, tipo bate-boca. Queriam uma arma que estava em seu poder que negava não possuir arma nenhuma.
Foi então, que um dos criminosos disparou contra Tunguinha, atingindo sua perna. Ele foi levado para o hospital São Vicente de Paulo ainda com vida, mas, momentos depois, veio à óbito".
A Palavra - Ivan Nunes