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Maceió
21/03/2020 19:00:00

Após decreto do governo, alagoanos lotam supermercados em Maceió

Compradores formaram filas para entrar nos supermercados; shoppings sofreram redução do fluxo de consumidores


Após decreto do governo, alagoanos lotam supermercados em Maceió

A determinação do Governo de Alagoas, no início desta sexta-feira (20), para fechar estabelecimentos comerciais que não sejam considerados essenciais para a população fez dezenas pessoas lotarem supermercados de Maceió. Por outro lado, os shoppings centers sofreram redução do fluxo de consumidores. 

O documento estabelece que supermercados, farmácias e unidades de saúde permanecem funcionando, assim como revendedoras de água e gás, distribuidores de energia elétrica, serviços de telecomunicações, postos de combustíveis, funerárias, bancos, lotéricas, entre outros. Confira aqui o que diz o decreto.

 

João dos Anjos foi um dos alagoanos que decidiu adiantar as compras após ter conhecido do decreto, que entra em vigor a partir da meia-noite de hoje. "Claro, sabemos que não irão fechar os supermercados mas pelo menos garantimos logo a comida do mês. É mais para garantir mesmo."

Concordando com João, Eduarda Nascimento contou que essa é a hora de abastecer a despensa para não ter que sair muito de casa no período de isolamento. "Eu e meus pais viemos fazer nossas compras do mês, estamos adiantando para não ter que sair de casa depois, já que é arriscado", disse.

Para Givanildo Torres, a enorme quantidade de pessoas nos supermercados só mostra o medo da população. "Muita gente diz que são compras habituais mas sei que é porque não entenderam o decreto do governador e estão achando que todos os supermercados irão fechar, e isso não vai acontecer. É preciso sim fazer as compras do mês mas não precisa dessa correria toda, porque mercado não vai fechar."

SHOPPINGS CENTERS

Diferente de supermercados, os shoppings centers da parte baixa da capital alagoana registraram pouca movimentação. Segundo os consumidores, atualmente, a prioridade são alimentos.

"Viemos ao shopping hoje apenas porque soubemos que vai fechar durante os 10 dias do decreto. Não tem porque correria aqui, as prioridades agora são os alimentos e a quarentena. Sabemos que as coisas que realmente importam não vão fechar, então estamos tranquilas", contou Maria Severina.

Segundo o decreto, permanecem abertos os órgãos de imprensa e meios de comunicação e telecomunicações, estabelecimentos médicos, odontológicos para emergências, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, psicológicos, clínicas de fisioterapia e de vacinação; distribuidoras e revendedoras de água e gás, distribuidores de energia elétrica, serviços de telecomunicações, segurança privada, postos de combustíveis, funerárias, estabelecimentos bancários, lotéricas, padarias, clínicas veterinárias, lojas de produtos para animais, lavanderias, oficinas mecânicas e supermercados/congêneres.

Gazetaweb



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