Campanha para chefia do Ministério Público de Alagoas deverá seguir tranquila até o dia da eleição que ocorrerá em 17 de abril próximo.

Seis candidatos disputam o cargo de Procurador-Geral de Justiça. O Procurador de Justiça Eduardo Tavares, que já ocupou a função por dois mandatos e ganhou notoriedade por sua atuação firme no combate à corrupção e à criminalidade, tendo, depois, exercido o cargo de Secretário de Defesa Social e Segurança Pública do Estado, Márcio Roberto, também Procurador de Justiça, tendo durante os últimos três anos respondido pela Sub-procuradoria-geral administrativa, oriundo da polícia militar e professor universitário, Flávio Gomes da Costa, atual presidente da Associação do Ministério Público de Alagoas tendo como ponto forte sua luta em prol das causas sociais, Vilas Boas, Promotor de Justiça que tem se destacado no Tribunal do Júri da Capital, Marcos Rômulo, Promotor da Fazenda Pública Estadual e Dr.Wesley, Promotor de Justiça de Penedo.

Todos estão apresentando os seus programas aos seus pares, que demonstram, segundo apurou a reportagem, querer uma gestão independente e que não tenha qualquer vínculo pessoal com qualquer dos poderes, sobretudo com o poder legislativo. Postura, conhecimento jurídico e habilidade são as características exigidas por um eleitorado qualificado como este.
Segundo a Lei Orgânica do MP, deverá ser eleita uma lista tríplice, em ordem decrescente de votos, que será encaminhada ao governador do Estado que escolherá, dentro de 15 dias, quem será o futuro chefe da instituição. Essa é a regra.

A praxis, entretanto, em Alagoas e em todo o País, é a escolha, pelo chefe do Poder Executivo, recair no mais votado, "É o que se espera do governo, sobretudo neste momento de democracia plena vivido no Brasil", disse um promotor entrevistado. O pleito é acirrado. Todos tem chance de participar da lista. É esperar para ver.

Agência Tribuna União - Foto Google