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Alagoas
15/03/2020 00:00:00

Pediatra alagoano alerta que crianças precisam de atenção para não transmitir coronavírus aos idosos


Pediatra alagoano alerta que crianças precisam de atenção para não transmitir coronavírus aos idosos

A aglomeração de crianças pode resultar em transmissão?  Muitas são as dúvidas sobre a prevenção do coronavírus nas crianças, principalmente pela circulação delas no ambiente escolar, onde existe um maior contato pessoal e aglomeração de pessoas. 

Com isso, cuidados com o dia a dia das crianças tem redobrado a atenção de pais e mães e levado a especialista a retirar dúvidas e esclarecer o que realmente a doença pode provocar nos pequenos, que estão fora do grupo de risco. O pediatra alagoano Samir Buanaim Kassar, alerta que a maior preocupação é na aplicação das medidas do não contágio entre as crianças para que elas não se tornem transmissoras da doença para os idosos dentro de casa.  

“Não tivemos resultados graves do contágio da doença em crianças nos países que apresentam o surto. No entanto, a atenção deve ser redobrada para que elas não levem o vírus para dentro de casa, onde pode ter pessoas do grupo de risco”, explicou o especialista. 

No ambiente escolar, segundo Buanaim, professores podem repassar orientações sobre o contato pessoal e a necessidade de lavar as mãos antes de tocar boca e nariz. “Mas ao chegar em casa, cabe aos pais fazer aqueles cuidados básicos de quando a criança apresenta um quadro de resfriado”.

O pediatra explica que é difícil evitar o contato pessoal entre as crianças que frequentam creches e é que é preciso uma sensibilidade e cuidado maior dos pais em entender de quando deve mandar ou não o filho para escola e creche.  “Em via de regra, neste momento, é que os pais adotem as medidas semelhantes às orientações quando o resfriado evolui para outras complicações, causando uma doença mais grave”, disse o pediatra. 

Escola adotou algumas medidas de prevenção 

O Colégio Santíssimo Senhor, em Maceió, adotou algumas medidas de prevenção desde que os primeiros casos começaram a ser notificados no Brasil. 

“O conhecimento é a melhor forma de prevenção. Então desde as primeiras notícias, os nossos professores já começaram a desenvolver o assunto em sala de aula, realizando debates e trabalhos sobre o tema”, colocou a coordenadora pedagógica geral do Colégio Santíssimo Senhor, Polyana Alécio. 

Dentro da escola, foram espalhados cartazes com informações importantes sobre a transmissão, sintomas e formas de prevenção, além de disponibilizar nas portarias álcool em gel. “E orientamos aos nossos alunos que tragam suas garrafas com água para evitar o uso do bebedouro coletivo”, explicou a coordenadora. 

Para os pais, a escola enviou comunicados orientando que estejam atentos a qualquer sintoma de gripe que seu filho apresente, como coriza, febre e dor de cabeça, evitando trazê-lo para o colégio até ele estar recuperado. “O que nós mais queremos, é que essa situação passe e que nossos alunos estejam protegidos”, disse ela.

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