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Saúde
13/03/2020 15:00:00

Mais de mil pacientes sofrem de doenças renais em Maceió, aponta Secretaria de Saúde


Mais de mil pacientes sofrem de doenças renais em Maceió, aponta Secretaria de Saúde

De acordo com dados da Gerência de Doenças Crônicas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a capital tem pouco mais de mil pacientes que sofrem de doenças renais. O alerta é feito no dia em que é comemorado o Dia Mundial do Rim. A campanha de 2020 tem o tema “Saúde dos rins para todos. Ame seus rins. Dose sua creatinina!”. A data comemorativa é idealizada pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e tem o objetivo de reduzir o impacto de doenças renais em todo o mundo.

Segundo a Secretaria de Saúde, desse total, 88% faz tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os outros 12%, por meio de convênios particulares. Já o Estado não dispõe de dados sobre os pacientes em Alagoas.

O Município não tem os números sobre o transplante de rins em Maceió, mas no que se refere ao panorama nacional, existem 30 mil pessoas inscritas em programas de transplantes. Segundo a Associação Brasileira de Transporte de Órgãos (ABTO) são feitos seis mil transplantes por ano e há uma mortalidade de 1,3 mil pacientes aguardando na fila de espera.

De acordo com Alda Farias, nefrologista do Pam Salgadinho, há uma incidência muito grande de doença renal crônica não só no Brasil, mas no mundo inteiro. “O Dia Mundial do Rim serve como uma alerta à população para que comece a observar e entender esse processo da doença e também comece a cobrar mais, durante seus exames de rotina, a dosagem de creatinina, que é um exame simples, barato e que ajuda a identificar essas alterações", explica a especialista.

Segundo a SBN, nos estágios iniciais, a doença renal crônica é silenciosa, ou seja, não há sintomas ou são poucos e inespecíficos. Por isso, o diagnóstico pode ocorrer de forma tardia, quando o funcionamento dos rins já está comprometido, muitas vezes em estágio avançado, sendo necessário o tratamento de diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, com exames de baixo custo, como a creatinina no sangue e o exame de urina simples.

"O Dia Mundial do Rim serve também como uma renovação para que os colegas médicos se inteirem dessa preocupação, dos danos causados pela doença renal, principalmente os danos cardiovasculares e para que esse paciente seja abordado, visto e tratado adequadamente antes de evoluir para um quadro mais grave, podendo chegar à hemodiálise", completou Alda.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) é quem fica responsável por desempenhar um papel educativo sobre os fatores de risco para a doença renal crônica para todas as regiões do país.

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